quarta-feira, 30 de julho de 2014

(OV) Aventura 2 - O que está em Burburg

PARTE 1 - VIAJANDO


O grupo decidiu acatar as pistas que receberam sobre a cidade de Burburg e procurar na cidade a noroeste pelo anão ruivo que vendera o espelho amaldiçoado para Bifar, o anão que tiveram contato na Vila do Fumo. Assim, o grupo reuniu seus pertences e partiu em direção ao campo amaldiçoado.

A passagem pelo campo amaldiçoado


Cruzar o Campo Amaldiçoado é uma missão perigosa. Da última vez que os heróis se aproximaram de sua periferia já haviam pressentido os espíritos malignos que lá habitam. Para amenizar os perigos que enfrentariam, os aventureiros planejaram partir muito cedo da Vila do Fumo e, assim, cruzar todo o campo amaldiçoado antes do anoitecer.

A viagem até a entrada do vale onde encontra-se o campo amaldiçoado foi bastante tranquila. Contudo, o pressentimento ruim ao pisar naquele perímetro é inevitável. O grupo seguiu apressadamente até o centro do campo, onde notou uma placa antiga indicado, ao norte, a direção para a Cidade Formosa, um antigo povoado do Campo Amaldiçoado, cujas ruínas já haviam sido avistadas do alto das colinas.

Porém, mesmo apressados, os heróis quase não conseguiram escapar da noite dentro do perímetro do Campo. A última légua percorrida pelo grupo foi ameaçada por uma sombra mórbida de uma criatura morta-viva. Mesmo perseguidos, o grupo optou por prosseguir, expondo-se a um ataque surpresa, caso fosse a intenção dos monstros. Porém a sorte estava do lado dos heróis, que conseguiram vencer a distância pouco antes do pôr do Sol e safaram-se do período que em as criaturas profanas do Campo Amaldiçoado estão mais ativas e violentas.

O ataque noturno


Os heróis montaram guarda sobre a proteção da magia de Kardio. Em seguida, diviram os turnos entre Gódrick, Kardio e Lanâncoras. O alarme armado desarmou durante o turno do próprio mago, que foi capaz de alertar a todos os seus companheiros antes que os inimigos espreitando pudessem agir. Preparados, o grupo defendeu-se de uma investida de orcs armados com espadas.

Um combate corpo a corpo foi estabelecido entre Gódrick e três monstros, enquanto Lanâncoras defendia Sandor do ataque de outra criatura. Kardio, a distância, lançava suas magias contra os orcs. Porém, seu feitiço alertou um dos monstros, que partiu em investida contra ele, que acabou sendo gravemente ferido por uma espada arremessada.

A batalha seguia acirrada. Sandor, com sua voz estrondosa, foi capaz de nocautear uma das criaturas. Porém, o custo foi alto: Gódrick estava muito próximo do alvo e ficou atordoado. Os outros monstros se aproveitaram da situação e derrubaram o guerreiro. Enquanto isso Lanâncoras conseguiu livrar-se de mais um dos oponentes e atraiu aqueles que enfrentavam o guerreiro. Kardio, distante, fugia do orc que o perseguia, perdendo todos os seus materiais no caminho. Vendo que não conseguia alcançar o mago, e que seus companheiro estavam perdendo o combate, o orc desistiu de perseguir o mago e tentou fugir, mas foi então atingido por um eficiente míssil mágico.

No seguimento do combate, Sandor redimiu-se restaurando a energia do guerreiro, que levantou-se enfurecido para acabar em definitivo com o combate. Com sua afiada espada, Gódrick decapitou um dos orcs restantes e atingiu em cheio o corpo do outro.

Com a batalha vencida, os heróis tomaram alguns minutos para suturarem seus ferimentos ao som do tamborete de Sandor, e então voltaram a dormir. Pela manhã seguiram viagem em direção à Burbug, uma cidade com cara de cidade fantasma.

PARTE 2 - BURBURG

Reconhecimento


A cidade de Burburg fica no pé de uma montanha da periferia da cordilheira sombria. Por esse motivo toda a cidade, desde sua entrada, apresenta uma inclinação ascendente de seu pórtico discreto até o prédio central da administração, localizado na praça central, onde um enorme pinheiro se destaca como um dos poucos exemplares de vegetação. Toda a economia da pequena vila parece circular ao redor da mineração, uma vez que todas as construções, sem exceções, são construídas com pedra sobre pedra - algumas mais rústicas, outras mais trabalhadas. Animais são muito raros, inclusive cavalos, e apenas algumas galinhas foram vistas.


O grupo entrou pela estrada principal notando não apenas a apatia dos moradores, com suas expressões surradas e cansadas, como também o abandono do local, com muitas casas em ruínas ou abertas, nitidamente abandonadas. Eles se dirigiram até a árvore central onde Lanâncoras pediu alguns momentos para entrar em contato com o espírito do enorme vegetal. O restante desconfiava de um cavaleiro que os encarava e afastaram-se. O homem então interrompeu a meditação de Lanâncoras para apresentar-se como Fus, o Guardião da cidade, e alertá-lo para que não arrume confusão. Em seguida dirigiu-se ao resto do grupo e fez o mesmo alerta. Enquanto conversava com Sandor e Gódrick, Kardio usou seus poderes para identificar que o guardião alinhava-se com o mal.

Após o contato inical com o guardião, Lanâncoras prosseguiu com sua meditação, enquanto Kardio, Gódrick e Sandor procuraram um ferreiro. Eles conheceram um anão antipático que ofereceu-lhes algumas armas ou armaduras, mas nenhum negócio foi fechado. Mesmo assim tentaram obter daquela criatura mal humorada se ele conhecia algum anão descendente da antiga cidadela anã que fosse ruivo. Ele esnobou os aventureiros e lhes disse que poderiam ser vários, mas que Kakline Bari combinavam mais com a descrição. O primeira é um comerciante, enquanto o segundo um mineiro. Partiram dali de volta a Lanâncoras, distraindo-o mais uma vez. Então resolveram ir para a taverna.

Na taverna todos se surpreenderam pela recepção muito amistosa e alegre do taverneiro Malisto - totalmente diferente daquela que todo o resto da cidade transmitia. O grupo se apresentou mostrando seus poderes, incluindo com uma performance da transformação do druida em um pássaro. Este foi meditar no grande pinheiro novamente. Malisto, convencido, ofereceu uma bebida por conta da casa para o grupo, que bebeu enquanto aguardavam a taverna encher.

Com a chegada da noite, também enchia-se a taverna. O primeiro "suspeito" foi um anão com vestes surradas, barba encaracolada e ruiva. Kardio apressou-se em verificar que o anão alinhava-se à neutralidade. Quando Sandor preparava-se para entrar em contato, um segundo suspeito entrou e foi em direção ao primeiro anão. Era um anão de barba ruiva, lisa e que carregava uma grande mochila de viagem às costas. Ao começarem a conversa, Malisto os serviu com uma caneca que possui uma símbolo de serpente gravado em alto relevo. Sandor não se intimidou e seguiu em direção à dupla, que conversava em um idioma anão, mas que o bardo mal conseguia interpretar como uma negociação.

Interrompendo-os, Sandor conseguiu iniciar uma conversa e descobriu que eles chamavam-se Bari, o de roupas surradas, e Kaklin, o da grande mochila. Kardio, identificando magia na mochila, dirigiu-se até a dupla. Eles passaram então a discutir e insinuar que Kaklin poderia ser o culpado, indiretamente, pelo sequestro de Hilda. Ele não admitia e alegava que era apenas um comerciante. Por fim, trocou uma poção misteriosa que possuía por uma poção de cura de Kardio.

Enquanto isso, Lanâncoras foi capaz de entrar em contato com o espírito do grande pinheiro, chamado Alóin, que para o druida se materializou na forma humana. O espírito disse que é errante, e que habita esta árvore há muito tempo. Ele protege a cidade de Burburg, mas um mal assombra o local e ele não será capaz de evitar um estrago por muito tempo.

Ao fim da conversa com o grupo, Kaklin saiu apressado. Os três heróis o perseguiram até que o anão pediu ajuda a Fus, na rua. O guardião pediu-lhes que não arranjassem confusão. Quando Kárdio mencionou seres rastejantes mais uma vez, Fus se irritou e disse-lhes que não insultem criaturas rastejantes, pois são adoradas em Burburg.

Por fim, o grupo permaneceu com o mistério nas mãos.

PARTE 3 - CULTO

A procissão


O grupo agora queria saber por que as pessoas de Burburg adoravam criaturas rastejantes. Todos resolveram passar a noite sob o grande pinheiro, pois consideravam o lugar mais protegido da cidade, mesmo que esta não fosse a opinião de Sandor.



Durante a madrugada Lanâncoras notou que um cavaleiro apressado entrou em Burburg. O grupo preferiu não segui-lo muito de perto, mas o druida, transformado em um pássaro, pôde acompanhá-lo até uma grande casa e de lá pode indicar as coordenadas para os outros. Quando o resto do grupo chegou o druida decidiu espreitar até próximo da janela para tentar escutar o que acontecia naquela casa. Foi acompanhado por Sandor.

A dupla não foi capaz de perceber muito do assunto, mas ouviram que a grande batalha no acampamento militar teve como vitorioso o exército Orc. Aparentemente o lado humano teve muitas baixas. A dupla ainda conseguiu escutar que eles deveriam fazer uma oferenda. Logo em seguida uma tocha foi acesa na chaminé, o que pareceu ser um gatilho para atrair muitas pessoas para as ruas. Elas carregavam tochas e usavam roupas parecidas. Os heróis se esconderam, evitando as multidões, enquanto o druida, mais uma vez na forma de pássaro, acompanhava a multidão.

Lanâncoras pôde ver a procissão dirigir-se até uma caverna junto a montanha na periferia da cidade. Todos entraram em uma formação que tinha Fus, Malisto e uma mulher desconhecida no centro. Antes do fim da madrugada todos da comunidade já haviam retornado para a cidade.

O perigo que está muito perto


Na manhã seguinte os heróis foram até a taverna mais uma vez para encontrar Malisto e questionar-lhe sobre o mencionado culto a criaturas rastejantes e os movimentos da noite anterior. Lanâncoras tentou seguí-lo até o interior de sua Adega mas foi surpreendido por uma reação muito violenta do taverneiro, que arremesou-lhe facas que, embora não o tenha atingido, forçaram-no a sair. Enquanto isso o grupo conversava com um homem chamado Cat, que dizia que conhecia o templo e que poderia levá-los até lá dentro. Os heróis não aceitaram e então saíram, procurando na rua por mais alguma informação.

Na rua o grupo encontrou o menino Alâm, com aproximadamente 8 anos. Ele explicou que a cidade possui um culto a Jikruagran e que quase todos da cidade são seguidores, inclusive seu pai, que uma vez já o levou. Ele ainda explicou que dentro daquela caverna há um grande templo, mas que ele só conhece o hall principal.

Depois da conversa com a criança, o grupo seguiu até a entrada do templo. Porém, antes do corredor pela montanha eles depararam-se com um guarda, que não permitiu que passassem.

Indecisos, o grupo cogita a possibilidade de deixar a cidade de Burburg, pois evidentemente um mal muito perigoso ronda este local. O templo de Burburg aparentemente é um dos focos deste mal, enquanto o pinheiro mágico parece ser um dos poucos focos de proteção. Eles ainda não chegaram a um meio de entrar no templo, exceto o de atropelar o guarda.

PARTE 4 - TEMPLO

Arquitetando um plano


Após alguns minutos de conversa nas ruas de Burburg para decidir se ficariam ou não no templo, o grupo votou para que ficassem e tentassem entrar no templo na montanha. Ainda conversando nas ruas de Burburg, os heróis chegaram a cinco alternativas para tentar vencer o guarda e conseguir entrar no local que parecia o centro da maldade daquela comunidade:
  • Usar o jovem Alâm para distrair o guarda enquanto o grupo vencia a vigilância. 
  • Usar a força bruta para derrubar o guarda. 
  • Aguardar que a noite houvesse nova procissão e entrar com os seguidores. 
  • Lanâncoras entrar sozinho e descobrir o que está no interior do templo. 
  • Aceitar a ajuda do desconhecido Cat para acessar o templo de Jikruagran. 

Após alguns instantes considerando todas as alternativas o grupo decidiu usar a criança para ludibriar o guarda. Eles combinaram com Alâm para que convencesse o guarda a procurá-lo quando se escondesse. Todos então procurariam por ele. Assim foi feito. O guarda abandonou seu posto por alguns instantes enquanto o grupo observava de longe, e foi o suficiente para que todos entrassem no estreito corredor na montanha e então no templo.

No templo de Jikruagran


O grupo entrou no templo de forma cautelosa. Logo perceberam o saguão de entrada possuía uma estátua de bronze que carregava uma adaga e a sua frente estavam muitos bancos. Esta sala ainda possuía muitas portas fechadas que se comunicavam.

Lanâncoras analisou rapidamente a estátua, enquanto Kardio aproximou-se e resolveu dedicar mais tempo para estudá-la. Enquanto isso, Gódrick vasculhava um baú colocado no canto da sala que, a princípio, só apresentava trajes cerimoniais. Sando então sugeriu que poderia haver um fundo falso e, confirmada a presença desse compartimento, o guerreiro e o bardo encontraram um escudo que trazia gravado em si o mesmo brasão que os aventureiros já conheciam das moedas que os orcs sequestradores carregavam. Contudo, acharam mais prudente deixar o escudo onde estava e seguiram com suas investigações.

Gódrick, Sandor e Lanâncoras então entraram em uma sala, à direita do saguão principal, que se parecia com um pequeno escritório que continha uma escrivaninha com muitas pequenas gavetas e uma cômoda com três grandes. Gódrick e Lanâncoras dirigiram-se até a escrivaninha, enquanto Sandor vasculhava a cômoda.

Ainda no saguão, Kardio utilizou seus poderes para perceber que a estátua era mágica. Porém, sua intervenção provocou uma pequena tremulação em todo o templo, possivelmente alertando quem o o quê estiver lá dentro, se é que há alguém. Percebeu também que um líquido viscoso e esverdeado saía da ponta da adaga da estátua de bronze. Ele suspeitava da semelhança do líquido com aquele que conseguiu com Kaklin. Ao comparar os dois líquidos, o mago teve a certeza de que eles eram a mesma coisa e de que eram perigosos.

Lanâncoras, ao vasculhar os espelhos, descobriu uma coleção de espelhos ornamentados, que depois foram identificados todos como malignos. Uma das peças se destacava, pois era maior e mais bonita do que as outras. O druida também descobriu vários pergaminhos escritos em idiomas diversos, mas que o grupo não dedicou muita atenção. Gódrick não encontrou nada que lhe despertasse atenção nas gavetas que vasculhou, com exceção de alguns frascos de poções verdes, rosadas e transparentes.

Sandor, logo no primeiro compartimento que abriu da cômoda, descobriu, além de muitos tecidos ornamentais de cores escarlate e negro, uma espada de mão e meia muito bem trabalhada e com uma gema esverdeada decorando o cabo. Cauteloso, o bardo tentou de todas as formas obter alguma informação mais precisa sobre a arma sem tocá-la. Apenas quando concluiu que não conseguiria extrair nada mais de sua memória que lançou-se ao desafio de encostar em seu cabo e tirá-la da gaveta. Instantaneamente Sandor percebeu que tratava-se deEternata, uma lâmina mágica lendária, porém amaldiçoada. A espada contaminou sua mente e a de todos nas proximidades com o violência, forçando Kardio a invocar uma magia de desencantamento e dar tempo suficiente para Sandor devolver a lâmina a seu lugar original.

Antes de concluir que deveriam explorar o resto do templo, Kardio teve tempo para identificar que todos os artefatos encontrados naquele templo até então eram malignos e desencantá-los, na medida do possível. Preocupados, o mago sugeriu explodir a estátua de bronze do saguão principal utilizando como ferramentas a união das poções verde e rosa. Com uma estratégia montada, e a estátua já com sua magia enfraquecida por uma contramágica de Kardio, o grupo arremessou os frascos sobre a estátua, o que provocou uma explosão muito grande. Os pedaços da estátua se espalharam pela área, e Lanâncoras foi atingido pela adaga, que foi então recolhida pelo mago.

O grupo então prosseguiu sua exploração do templo abrindo outra porta, desta vez à direita em relação a entrada principal.

PARTE 5 - CONFRONTO


A invocação da magia e a preocupação crescente


O grupo de aventureiros continuava explorando o templo de Jikruagran. Na próxima sala em que faziam reconhecimento, Sandor encontrou um tomo em uma das gavetas. Ao mesmo tempo Gódrick vasculhava uma estante e Lanâncoras vasculhava outra. O druida encontrou uma grande quantidade de teias de aranha, que teve a ajuda de Kardio para identificar que tratava-se do material de uma aranha gigante.

Logo em seguida Sandor proferiu em voz alta algumas palavras contidas nas primeiras páginas do tomo para que Kardio pudesse ouvir e traduzí-las. Contudo, essa atitude deu início a algum ritual mágico que causou turbulência no local. Logo o grupo resolveu dividir-se: Kardio ficaria estudando o tomo até encontrar uma forma de descobrir e reverter o que sandor havia iniciado, enquanto o resto do grupo vasculharia o restante do templo.

Logo todos perceberam que o templo estava totalmente selado. A porta que os levou até ali agora encaminhava-os a uma rocha sólida e não havia nenhuma outra saída conhecida. Na última sala que encontraram, Sandor verificou a existência de uma pilha de pergaminhos amarrados que parecia-se com um registro de reuniões. No mesmo local vários mecanismos nas paredes despertaram a curiosidade de Gódrick. Nos outros sacos Lanâncoras encontrou um amontoado de carne de diversas criaturas, entre elas humanos, orcs e outros animais. No terceiro e último o druida encontrou moedas de ouro com o brasão da cobra e punhos humanos.

Já bastante preocupados, o grupo resolveu ativar os mecanismos que estavam na última sala enquanto Kardio detinha-se em seu tempo para analisar o tomo que Sandor utilizou para dar início a magia que os selou no templo.

O veneno de Burburg


O mecanismo que o grupo pretendia ativar era dividido em três partes. O primeiro era uma grande alavanca que deveria ser ativada. O segundo era uma válvula com aproximadamente 40 cm de diâmetro que precisava ser aberta. O terceiro e último era uma alavanca metálica de parede, que precisava ser abaixado. Lanâncoras foi o responsável pela ativação dos dois últimos e, quando isso aconteceu, o chão sob seus pés se abriu e ele viu-se sobre um grande buraco, segurando-se apenas pela própria alavanca que abrira. Quando Sandor soltou a primeira alavanca para tentar salvá-lo, o piso voltava com uma força que teria partido o druida em dois, não fosse ele ter se soltado e atirado-se ao abismo.

Assim que Lanâncoras sumiu no buraco, Kardio descobriu a natureza e o funcionamento da magia que Sandor invocou - ela havia deslocado o templo para o fundo da montanha. Os três então bolaram um plano e voltaram a ativar o mecanismo que abriu a comporta que derrubou o druida. Sandor se amarrou e, quando a comporta se abriu, ficou suspenso por ela. Porém, Ele percebeu que o druida estava com problemas lá embaixo. Gódrick usou sua espada para travar a alavanca final e sacou a espada amaldiçoada Eternata.



Lanâncoras caiu em um buraco escuro, mas sobreviveu. Quando acendeu sua tocha para iluminar a área percebeu uma aranha gigante espreitando-o. Conseguiu de alguma forma evitar seus golpes e recolheu-se no canto, transformado-se em um pássaro. Neste momento Gódrick e Sandor vieram para ajudá-lo. Durante a troca de golpes, o druida voltou a forma humana, enquanto a aranha quase atropelava os outros dois. O único atigido pela investida foi Lanâncoras, que teve a torso perfurado na altura da costela e foi envenenado pelo monstro. Mesmo com a fúria de Gódrick brandindo a espada amaldiçoada a criatura parecia inviolável, e assim ela fugira pelas paredes, procurando a abertura que o grupo tinha entrado.

Kardio, que estava no andar acima, foi surpreendido pela aranha gigante. Usando a adaga da espada para combater, conseguiu desferir um golpe certeiro na bolsa na "barriga" da aranha. Contudo, o monstro também conseguiu acertá-lo em cheio, injetando seu veneno. Paralisado, o mago ainda conseguiu reunir forças para disparar sua última magia: dois mísseis mágicos que terminaram de perfurar o abdômem do monstro com a própria faca que ainda estava cravada, matando-o. Após este último movimento, Kardio viu sua vida por um fio. Em seu último suspiro, o mago teve a certeza que a morte lhe fizera um favor, mas que esperaria o momento certo para cobrar.

O encontro com Jikruagran


Sandor, Lanâncoras e Gódrick seguiram no interior da caverna e agora buscavam uma forma de sair. Evitando locais onde presenciavam as teias de aranha, o grupo chegou até uma porta trancada que o guerreiro conseguiu abrir a força. Em uma sala grande com o piso sujo de sangue, o grupo viu como única saída uma porta metálica no lado oposto de onde estavam. Com cuidado e carregando Lanâncoras, que a esta altura já estava totalmente paralisado e piorando, a dupla formada por um bardo e um guerreiro com uma espada amaldiçoada resolveram abrir a porta metálica.


Jikruagran, a Serpente demônio

Gódrick foi o primeiro a entrar na sala, e lá ouviu os movimentos de uma grande serpente. Sandor a princípio saiu, mas logo voltou para dentro do local para deparar-se com uma criatura horrível e assustadora: uma naga sombria.

- Eu sou Jikruagran - disse a criatura - Um semideus. Como se atrevem a entrar em meu lar?

No seguimento da conversa, a criatura propôs à dupla de aventureiros uma barganha perigosa: em troca de suas vidas e de livrar Lanâncoras do veneno mortal da aranha, Jikruagran requisitou que os aventureiros trouxessem o Conde Onor até ele, como oferenda. Ele deixou claro que não aceitaria traição e Sandor, encurralado, aceitou.

Imediatamente Lanâncoras recuperou-se de suas debilidades. O trio então seguiu para fora da caverna, quando percebeu que estava logo acima da cidade de Burburg, em uma trilha a mais ou menos dois quilômetros pelas encostas. Com o apoio aéreo do druida, o trio sabia o trajeto exato que deveria seguir e agora destinava-se até o templo de Jikruagran para resgatar Kardio. Este, por sua vez, recuperou a adaga mágica, realizou o ritual para devolver o templo de volta à seu lugar e então resolveu aguardar uma oportunidade para fugir de dentro daquel templo.

O quarteto de heróis havia descoberto qual o grande segredo da cidade de Burburg e sobrevivido, mesmo que as consequências disso ainda estejam nebulosas e que ainda não tenham conseguido sair da perigosa pequena cidade.

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