sexta-feira, 11 de julho de 2014

(OV) Aventura 1 - A apresentação

PARTE 1 - PROBLEMAS

O grupo de aventureiros veio do sul escoltando uma caravana de comerciantes até o Vale dos Perdidos há 12 dias. Desde então eles estão acomodados na Taverna dos Rompantes, uma das duas que a cidade possui. O local é grande e bem servido de música e informações, principalmente devido ao grande trânsito de viajantes que passam por ali.

Os anões na Taverna e o combate com os Orcs

Um dia pela manhã, após uma bebedeira usual na taverna, Sandor e Kardio resolveram descer ao salão e buscar alguma informação sobre o local que pudesse lhe ser útil. Eles puxaram assunto com três anões mineiros e tentavam conseguir deles a localização da mina dos anões, um local de extração de ouro, prata e carvão nas proximidades da nascente do Rio do Alívio, e de onde Kardio poderia iniciar suas buscas pelo curandeiro Shazam, habitante das proximidades e que pode conhecer mais sobre o passado do mago.

Durante as conversas Sandor utilizou-se de sua arte para realizar uma performance eficiente o suficiente para coletar 3 valiosas moedas de ouro da platéia e bancar algumas rodadas de cerveja, o que convenceu os anões a falar o que ele queria. Após a chegada de Gódrick o grupo também recebeu informações sobre a presença de orcs na região e o perigo que enfrenta o General Ruv e o Acampamento Militar neste momento.

Terminada a conversa, Gódrick resolveu caminhar pela cidade enquanto Kardio e Sandor dirigiram-se para a praça central. O bardo realizou uma muito bem recebida apresentação de tamborete e voz, conquistando os sorrisos de muitas moças, enquanto o mago reconhecia o perfil de todos que assistiam a apresentação através de sua magia de detectar alinhamento. Ao fim do show Sandor Iriabor iniciou uma conversa amistosa com Suse, a mais bela jovem que presenciou sua apresentação.

Gódrick vagou por toda a cidade e percebeu uma movimentação de orcs nas periferias do local. Correndo para certificar-se do que era, encontrou três monstros ameaçando uma jovem que estava protegendo-se no alto de uma árvore. Enfrentrou os orcs sem medo e com matou os três. A moça apresentou-se como Thyli e foi deixada em casa pelo guerreiro, que agora sabia que os orcs realmente estavam sendo vistos muito próximos da Vila do Fumo.
O sequestro da filha do Conde

No retorno à cidade Kardio e Gódrick se reencontraram e seguiram andando pela vila. Perceberam que outra taverna da cidade, onde reside o Conde Onor, governante local, estava com a porta protegida por guardas. Indagando o motivo a dupla descobriu que a filha de Onor foi sequestrada na noite anterior. Ambos se prontificaram a ajudar e pediram para conversar com o Conde, bem a tempo de Sandor vê-los entrando e acompanhá-los.

O Conde Onor é um homem de meia idade que estava profundamente abalado pelo sequestro de sua preciosa filha. Ele tinha certeza que o crime era obra do Mestre da Torre Sombria, pois este não seria o primeiro caso. Os aventureiros foram investigar o quarto da jovem sequestrada, e descobriram:
A cama estava desarrumada e havia sinais de que ela teria sido arrastada a força enquanto dormia.
A janela estava entreaberta, mas o local ficava no terceiro andar. 

Havia uma bainha misteriosa na cômoda. 

O roupeiro possía itens mágicos, a janela uma magia de proteção e o espelho um feitiço quebrado que se esvaía. 

O espelho que possuía magia estava acompanhado de uma tendência maligna.

Gódrick garantiu que o grupo ajudaria o Conde. Em troca, ele pediu quatro cavalos, raçoes e equipamentos para viagem. Também informou que pediria mais quando retornassem com a jovem. A partida seria antes do cair da noite, em direção ao acampamento militar.
Enquanto reunião seus pertences, Sando preparava um bilhete para alendar Lanâncoras da partida.


PARTE 2 - ATITUDE


Novos planos

Lanâncoras encontrou o resto do grupo de aventureiros no momento em que retornava de sua caminhada pelo entorno da cidade. Neste momento todos sentaram-se e conversaram sobre o que já havia acontecido. Enquanto Kardio ficou com a missão de explicar tudo em mais detalhes para o druida, Sandor aproveitou algum tempo sozinho para deixar parte de suas arrecadações com a apresentação na praça para caridade. Após a reflexão em grupo, decidiram que eles colhetariam mais algumas informações.

Então Kardio e Sandor voltaram ao quarto da condessa sequestrada e, com autorização do conde, pegaram um pedaço do espelho maligno partido. Lanâncoras utilizou seus poderes para transformar-se em uma águia. Com o fragmento de espelho quebrado amarrado em sua pata, o druida voou até o acampamento militar em busca do clérigo Seth, que criou Kardio e que, segundo o mago, poderia invocar profecias úteis a respeito de espelho.

Clérigo Seth

Coletando informações


Lanâncoras foi recebido com desconfiança pelos soldados, que logo apontaram suas flechas. Contudo, o general Ruv logo chegou e afastou a possibilidade do druida representar qualquer ameaça. Ele se apresentou e levou Lanâncoras até Seth, um velho e carrancudo clérigo.

Enquanto isso, Sandor, Kardio e Gódrick permaneceram na Vila do Fumo e tentavam conseguir mais algumas informações sobre a origem do espelho. O bardo conversou com o taverneiro e sua ajudante e descobriu que existem muitos comerciantes que poderiam ter trazido aquela peça. Também descobriu que a maioria das transações importantes ocorrem na outra taverna ou em alguma rua discretas da cidade. Dirigindo-se até uma destas ruas discretas, Sandor conversou com um anão que disse talvez poder saber quem havia vendido a peça.

De volta ao acampamento militar, Ruv explicou para Lanâncoras toda a origem do acampamento militar e da Vila do Fumo, inclusive a notícia de que os orcs estão aumentando em número e em ferocidade após o surgimento do general Adrabuk e de que a Torre Proibida foi erguida. Logo em seguida o druida foi levado até a presença de Seth que com o espelho e com uma espécie de profecia em vapor, pronunciou palavras que sugeriram que o espelho fora construído de fato por anões, que o perigo vinha do norte e também deu certeza de que a Torre Proibida não é responsável pelo sequestro da condessa. Depois disso ainda foi avisado por Ruv que os sequestros que tem ocorrido tem levado as vítimas através das colinas ao norte, cruzando o Rio Alívio ou pelo norte, no Campo Amaldiçoado. Isso tem acontecido porque a estrada entre a Vila do Fumo e o acampamento militar é muito bem vigiada.

O Plano de Ataque


Com estas informações em mãos, Lanâncoras retornou até a Vila do Fumo e encontrou seus companheiros. Com os fatos expostos e já tendo uma ideia de por onde podem ter ido os sequestradores, o grupo resolveu agir rápido para não permitirem que os bandidos sumissem com a vítima. Planejaram ignorar o cansaço e partir nesta própria noite. Não entrariam em contato com o anão ou qualquer outra pessoa que Kardio, Gódrick e Sandor procuraram durante a tarde para evitar perda de tempo. Assim, planejaram uma viagem de forma que Lanâncoras, mais uma vez na forma de águia, sobrevoasse toda a região e procurasse por uma gaiola com mulheres.

Lanâncoras encontrou após um tempo maior do que pretendia, um grupo de 15 orcs cruzando o Rio Alívio. Retornou até o grupo que o aguardava na entrada do campo amaldiçoado, preocupados e exitosos em prosseguir por saberem que o local abrigava criaturas malignas. Ao receberem a notícia do druida, o grupo se apressou em mudar a rota para perseguir os orcs. Exceto por Gódrick, tiveram dificuldades em cruzar o rio e sua correnteza. Foram em frente até alcançarem o grupo de orcs, que se deslocava lentamente.

PARTE 3 - COMBATE


Uma violenta, mas bem sucedida, batalha


Para enfrentar o grupo de orcs os aventureiros pensaram por alguns instantes. Deixaram os monstros ficarem em uma região mais baixa, perto de um penhasco que acabava no Lago da Paz, e então resolveram investir. Lanâncoras tornou-se um touro e se lançou em uma carga violenta. Gódrick foi montado em seu cavalo logo atrás, enquanto Sandor provocava pulsações empolgantes em seus companheiros com seu tamborete. Kardio ficou para trás e iria observar a distância.

O combate se iniciou favorável aos aventureiros. Logo de início conseguiram abater vários monstros. Porém, aos poucos, eles iam se organizando e aumentando sua fúria. Lanâncoras conseguiu atrair vários deles para longe da gaiola, enquanto Gódrick sozinho lidava com quase uma dezena de criaturas, embora nem todos ao mesmo tempo. Sandor estava sendo providencial com seu instrumento musical revigorante, deixando Gódrick, embora em desvantagem numérica, com um ímpeto invejável para o combate.

Os minutos se passavam lentamente. Lanâncoras não conseguia lidar com todos que o atacavam e estava sendo bastante ferido, enquanto Gódrick parecia estar, ocasionalmente, dominado pelos orcs. Neste momento Kardio resolveu agir como suporte e mirava naqueles monstros que atacavam o destemido guerreiro. Gódrick aproveitava bem a ajuda e a medida que ia conseguindo reduzir a diferença numérica também ia tornando o combate mais fácil para ele. Quando Lanâncora juntou-se ao grupo mais um vez, aqueles Orcs que o perseguiam agora enfrentavam Gódrick. O guerreiro, mesmo com a dificuldade da minoria, conseguiu matar todos os monstros com o suporte revigorante de Sandor e ofensivo de Kardio.

O caminho para libertar as três prisioneiras, todas mulheres jovens e bonitas, estava aberto. Agora elas voltariam a ser livres.

PARTE 4 - RESULTADOS

A viagem de volta

As três mulheres agora estavam salvas. Enquanto Sandor confortava e Lanâncora as oferecia alimento, Gódrick vasculhava os corpos dos monstros abatidos. Não havia espólios aproveitáveis, com exceção de 150 moedas e 14 moedas de ouro bem características.

O grupo pensou e decidiu forçar a viagem até a margem do Rio Alívio durante a madrugada para se afastar da Floresta da Luna Nova. Embora cansados, o grupo partiu. Sandor carregava a moça loira, filha do Conde Onor, chamada Hilda; Gódrick e Lanâncoras ajudavam carregando as outras duas.

O grupo chegou ao rio ainda na madrugada. Montaram acampamento e durante a conversa com as mulheres o grupo descobriu que Hilda havia sido sequestrada de dentro de seu quarto através do espelho maligno, que Sandor reconheceu pelas descrições como o Olhos de Baal. Ela afirmou que havia comprado o espelho de um comerciante anão há muito tempo, e que ele teria dito que o espelho foi encontrado na antiga cidadela anã, hoje abandonada.

O grupo seguiu sua viagem de volta à Vila do Fumo pela manhã. Eles levantaram acampamento não tão cedo, devido ao cansaço, e cruzaram o rio sem muitas dificuldades. Percorreram o mesmo caminho de ida e chegaram à cidade no fim da manhã. A primeira moça, chamada Idgel, deixou a companhia de seus salvadores agradecendo. Em seguida o grupo levou Hilda até a taverna onde seu pai aguardava. Enquanto o druida ficou embaixo com a terceira moça, chamada Cecê.

Onor ficou muito satisfeito em ver sua filha sã e salva. Ofereceu um drinque aos heróis Gódrick, Sandor e Kardio e conversaram um pouco. Kardio lhe alertou sobre a peça de roupa mágica no quarto de Hilda, e em seguida conversaram um pouco sobre o tal comerciante anão que vendera o espelho para ela. Enfurecido, o conde garantiu que encontraria o anão, pois sabia o nome dele. Pediu aos heróis que ficassem na taverna, pois estaria tudo pago. Lanâncoras levou Cecè até seus pais e ficou pelos bosques ao redor da Vila do Fumo.

A comemoração e comerciante


A noite os três aventureiros dirigiram-se à taverna. Sandor acompanhou o pianista local e conseguiu reunir 14 moedas de ouro, enquanto Gódrick aguardava. Kardio foi até o terceiro andar e sugeriu que a moça descesse até a tarvera, pois todos que lá estavam aguardavam para ver que ela havia de fato sido resgatada Ela desceu em alguns instantes e conversou brevemente com a dupla Kardio e Gódrick.

Logo em seguida, no fim da apresentação de Sandor, o Conde também desceu e veio ao encontro dos heróis. Ele comentou que tinha descoberto a localização do comerciante anão que vendera o espelho à Hilda: ele se chama Bifar e está a caminho da Vila do Fumo. Então o conde pediu aos aventureiros que o encontrassem na manhã seguinte no palácio em construção. Lá estaria o anão para que pudesse ser interrogado.

E assim se fez. Todos os quatro se reuniram na manhã seguinte e foram até o palácio em construção. No calabouço foram apresentados ao não Bifar, preso pelos braços abertos por grossas correntes em uma parede. Gódrick pediu que o Conde se retirasse, e então começou uma sessão de intimidação que Kardio não aguentou assistir no mesmo recinto. Após muitas insinuações bastante cruéis, embora estas contra a vontade de Sandor e Lanâncoras, Gódrick conseguiu descobrir que o anão havia comprado o espelho de um anão ruivo na cidade de Burburgh, à nordeste da Vila do Fumo, próximo às montanhas das Sombras. Ele também ouviu que este anão ruivo deveria ser um descendente dos antigos anões da cidadela abandonada e que o espelho fora forjado e roubado de lá. Esta história ganhou um pouco mais de credibilidade quando Kardio utilizou-se de magia para notar que o anão não estava enfeitiçado, embora fosse caótico.

Após obterem as informações do anão através de intimidação, o grupo ainda se encontrava indeciso para traçar um novo destino. Kardio sugeriu que procurassem um clérigo capaz de fazer adivinhações mais precisas, orientado-os assim em qual destino tomar. O grande desafio era, segundo Kardio, descobrir porque todas as evidências apontavam para o norte, enquanto o grande suspeito encontrava-se a leste, na Torre Proibida.

A primeira missão, porém, os heróis já haviam cumprido com grande êxito: resgatar a filha do Conde Onor.

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