segunda-feira, 2 de novembro de 2015

(HH) Capítulo 11: Em busca da Orbe

Parte 1: Tocaia

Durante a viagem

Enquanto viajavam para o antigo posto de pedágio, os aventureiros também planejavam como seria sua estratégia para abordar o grupo inimigo. Tom viajava alguns metros na frente do grupo, mas os outros decidiam que seria apropriado se eles pudessem parar os inimigos por tempo suficiente para que pudessem atacar.

Ao chegarem no local, os aventureiros decidiram que seria apropriado se os soldados de Helús fizessem o papel de guardas e estivessem no posto. Lestis, o halfling, ofereceu-se para ser a pessoa a cobrar o pedágio. Ele tentaria fazer o inimigo recuar. Os outros ficariam a postos para um eventual contratempo. Demétria e Stor ficariam próximos, aguardando o momento para lançar magias. Demétria tentaria adormecer os inimigos, enquanto Stor exploraria uma oportunidade para atacar múltiplos inimigos de uma só vez.

A dura batalha

O grupo inimigo não chegou todo de uma vez, para a surpresa dos aventureiros. Um cavaleiro aproximou-se como um batedor, e conversou com Lestis, recusando-se a pagar o pedágio. Uma luta começou alguns instantes após a troca de algumas palavras afiadas, justamente no momento em que o grupo via que o restante dos inimigos se aproximava.

O combate não durou muito tempo, e os aventureiros fizeram bom uso de sua maioridade numérica, embora grande parte dos recursos tenham sido gastos para manter em pé os soldados de Helús.

A luta começou com a troca de golpes entre o cavaleiros e os soldados de Helús. Stor, assim que percebeu a aproximação do restante do pelotão inimigo, lançou uma bola de fogo naquela direção. A magia foi bastante efetiva, ferindo bastantes os inimigos e derrubando um dos cavalos. Em resposta, um encapuzado inimigo contra atacou com outra bola de fogo na direção de Stor. A bomba explodiu nas proximidades, destruindo parte do posto de pedágio e nocauteando Whine e Wizin. Enquanto isso, Demétria tentou um lançamento frustrado da magia sono, Tom defendia-se e o Dalaran se posicionava.

Nos segundos posteriores os inimigos tentavam se aproximar. Tom largou seu bastão e, enfurecido, partiu em direção ao mago inimigo. Stor, ajudado por Demétria, logo voltou a atacar o mago inimigo com sua magia, derrubando-o antes que ele causasse mais estragos. A troca de golpes entre os combatentes era muito intensa, especialmente para os soldados de Helús que tinham que ser constantemente auxiliados por Giles ou Demétria.

Finalmente, Demétria conseguiu utilizar seu poder de sugestão mental para convencer o cavaleiro, cercado, a render-se. O restantes dos inimigos, percebendo a desvantagem, tentavam fugir por onde conseguiam. Contudo, o bárbaro não pretendia permitir um fugitivo e, montando um dos cavalos dos inimigos, partiu em perseguição. Graças a sua grande habilidade com montaria, Tom foi capaz de alcançar o adversário sem grandes dificuldades forçá-lo a sair da estrada e reduzir a velocidade. Giles, então, conseguiu aproximar-se o suficiente para alvejar o inimigo com um poderoso raio milagroso, matando-o.

Após a batalha o grupo vasculhou os corpos dos inimigos. Stor encontrou alguns pergaminhos e Dalaran encontrou um mapa. Agora eles precisavam interrogar o cavaleiro que fizeram de refém.

(Terras Centrais, dias 26 e 27 de Marpenoth, a Queda da Folhagem, do ano de 1480)

Parte 2: Juramento

O Sepultamento

Dalaran e Stor foram sozinhos interrogar o prisioneiro. Os dois ficaram em uma cabana isolada no posto de pedágio, e pediram para que Tom fosse reunindo o corpo dos derrotados. O bárbaro, com a ajuda de Wizin e Whine, juntava todos próximo ao lago.

Durante o interrogatório, Dalaran pediu para que Stor soltasse o prisioneiro. Eles ficaram conversando com a sala fechada, e o paladino tentava convencer o cavaleiro chamado Redon a dar informações mais completas sobre a missão que receberam. O cavaleiro disse que tinha poucas informações, pois o líder do grupo era o mago Anvafs, conselheiro pessoal de Lorde Garr e que recebera a missão de Erik Meritak.

Redon de RiátidaDalaran percebia que Redon era honrado, mas que possuía o pior da cultura escravagista e arrogante de Riátida arraigada em sua  personalidade. Assim, o paladino tentava de todas as formas convencê-lo de que Lorde Garr não iria promover o bem para ninguém se conquistasse o que queria: criar um reino sob sua liderança em todas as Terras Centrais. Um reino que imporia medo nas nações vizinhas, como Amn e Cormyr, e conquistaria Cidades-Estado, como Baldur's Gate.

Indignado com o apoio que Redon dava à escravidão, Dalaran o levou até onde Tom tinha reunidos os corpos e deu-lhe uma pá e, então, pediu-lhe que abrisse a cova para enterrar seus amigos. O paladino deu-lhe ordens como se ele fosse um escravo, tentando fazê-lo entender que ele tinha tantas razões para ser um como qualquer outro, embora o cavaleiro de berço nobre não pensasse desta forma.

Tom ouvia todos os sermões de Dalaran com atenção. O jovem bárbaro não é inteligente o suficiente para elaborar um discurso planejado, mas ele concordou com e admirou as intenções do paladino, parecendo compartilhar de parte daquele ideal.

De volta ao monastério


Dalaran resolveu que eles deveriam levar o cavaleiro com eles. O conhecimento que ele tinha da missão que recebera poderia ser útil, mas a intenção real do paladino era de convencer Redon de que ele estava errado.

O grupo viajou de volta pela estrada principal até Helús, onde não pararam, mas se despediram dos soldados, e depois até o Monastério Frenas. Lá eles resolveram pernoitar, embora ainda não houvesse anoitecido.

Os monges distribuíram o grupo nas camas no chão, como haviam feito da outra vez, e deram liberdade para que fizessem o que quisessem. Assim, Dalaran e Demétria descansavam, enquanto Giles orava e Tom ia praticar Matrag. Stor acompanhava o bárbaro, embora estivesse mais preocupado em encontrar uma jovem que pudesse encaminhar à Tom.

O bárbaro, que havia ensinado o jogo de Matrag aos monges em sua última visita, ficou feliz ao perceber que vários monges o praticavam. Empolgado, ele resolveu entrar na brincadeira com o cajado recebido de sua mãe. Contudo, talvez por apego sentimental, talvez apenas por falta de inteligência, o bárbaro receava de defender-se com a arma. Assim, ele era golpeado diversas e diversas vezes, desviando a arma no exato momento em que conseguiria defender-se, sendo atingido. Como resultado, Tom terminou a sessão de Matrag com hematomas e uma reputação abalada.

Stor havia conhecido uma jovem monja chamada Sanny. Ele pediu a ela que conversasse com Tom e tentasse lhe passar algumas instruções sobre as técnicas monásticas. A jovem, vendo durante o Matrag que o bárbaro realmente precisava de ajuda, concordou em ajudar. Assim, logo após o treino, Sanny e Tom tentaram alguns minutos de meditação.

Após várias tentativas de meditação e sem grandes avanços, o bárbaro retornou ao dormitório. Ele teve suas feridas tratadas por Dalaran e então todos dormiram, inclusive Redon, que era um prisioneiro solto dentro do monastério. No dia seguinte eles continuariam sua jornada para Ulguim.
(Terras Centrais, dias 27 a 29 de Marpenoth, a Queda da Folhagem, do ano de 1480)

Parte 3: Meio-elfo e anões

Animais famintos

Enquanto viajavam do monastério até Ulguim, o grupo precisou acampar durante duas noites. A segunda noite, já não muito longe da cidade destino, eles resolveram se afastar da estrada para sair de um vale em que estavam. Assim, os seis percorreram alguns minutos colina acima e ficaram mais próximos do pé dos Picos Nebulosos.

Leão da montanhaComo de costume, o grupo dividiu a noite em turnos, com Tom fazendo o primeiro, Demétria o segundo e Giles o terceiro. Foi neste turno que uma dupla de animais foi percebida ao redor do acampamento. Inicialmente sem saber do que se tratava, Giles acordou Dalaran e Stor e, em pouco tempo, todo o grupo, a exceção do prisioneiro Redon, estavam acordados.

Afastados pela luz, mas espreitando o tempo inteiro, dois leões da montanha cercavam o acampamento. Dalaran foi quem teve a iniciativa de investir contra uma das criaturas. A maior parte do grupo não enxergava o suficiente para lutar a longa distância, dificuldade o combate para Demétria e Stor.

Tom foi atacado por trás por outro animal. Ele conseguiu defender-se e defender sua montaria. Dalaran combatia contra o outro leão, mas não tinha dificuldades.

O combate durou alguns segundos. Stor foi o algoz do leão mais resistente, que enfretava Dalaran, enquanto Giles e Tom cuidaram da fêmea que os atacava. Embora não tenha sido um combate particularmente difícil, ele mostrou que o vigia durante a noite é importante pois, não fosse Giles, alguma garganta poderia ter sido dilacerada antes que todos acordassem.

A mesa dos anões

Ulguim é uma cidade média. É a passagem mais segura entre Amn e as Terras Centrais e até Cormyr em centenas de quilômetros, fazendo dela um importante centro comercial.

Dois anõesO grupo de aventureiros chegou na cidade no próximo do meio dia de 2 de Uktar de 1480. Vendo que uma chuva era iminente e para conhecer um pouco da cidade, o grupo dirigiu-se diretamente para uma taverna. Dalaran percebeu que vários anões estavam reunidos em uma mesa, e logo sentiu-se compelido a provocá-los. O meio-elfo disse várias palavras em tom irônico e de deboche sobre os anões e a cerveja, forçando um dos que estava na mesa a virar-se e iniciar uma briga. Como bons anões, a confusão que eles aderiram logo contaminou grande parte da Taverna.

Tom, que não estava interessado em brigar, também disse que não iria permitir que ninguém saísse dali até que a situação estivesse resolvida. O bárbaro mudou de ideia, contudo, no momento em que um homem armado ameaçou iniciar outra confusão caso ele não liberasse a saída.

O paladino estava percebendo que a situação era desfavorável para ele. Demétria ainda nem tinha entrado na confusão, e parecia intimidada para fazê-lo; Redon estava desarmado e ainda não mostrava a simpatia suficiente para ajudar Dalaran; Giles estava longe, e se aproximando; sobrou para Stor. O mago ergueu a voz para tentar apartar o combate, mas, antes que qualquer resposta pudesse ser dada, um dos anões acertou-lhe um soco na boca do estômago. Atordoado e profundamente irritado, o arcano recuou e lançou invisibilidade sobre si mesmo, deixando que o paladino, por enquanto, cuidasse sozinho da confusão que havia armado.

Dalaran percebeu que os anões estavam voltando-se todos contra ele e que, se permanecesse nesse ritmo, logo ele estaria debaixo de uma pilha anões chutando-o. Para acabar com a confusão, o paladino utilizou um de seus poderes para ampliar seu soco. O golpe trovejante nocauteou o anão que mais estava irritado, jogando-o dois metros para trás e derrubando uma mesa. O impacto também provocou uma onda de choque que atirou ao chão todos os que estavam muito próximos do paladino, como Demétria e até Redon. Isso provocou uma pequena pausa no combate, que serviu para o paladino dizer uma brincadeira e acalmar um pouco os ânimos - exceto o do taverneiro.

Dalaran conseguiu impressionar os anões ao nocautear quem, segundo eles, era o mais notável guerreiro do grupo. Assim, ele foi convidado a sentar-se com eles, juntamente com o restante do grupo. Eles conversavam por algum tempo, e o paladino conseguiu descobrir que a Vila do Pântano ainda possui, ou pelo menos há pouco tempo ainda possuía, habitantes humanos. Ele também soube que os hobgoblins infestavam a região mais ao sul, e representavam uma ameaça real a quem percorresse a floresta.

Para finalizar, Dalaran teve que recusar o pedido do anão para segui-lo. Apesar dele dizer que era bom combatente, o meio elfo não sentiu-se seguro em levá-lo. Revoltado com a recusa, o anão partiu.

Depois do horário de almoço na taverna, o grupo teria a tarde para decidir se permaneceria em Ulguim por mais tempo ou partiria imediatamente até a Vila do Pântano, a primeira parada na Floresta das Serpentes. Eles resolveram tirar a tarde para descansar e obter mais informações sobre a tal Vila do Pântano. Demétria e Dalaran discutiram brevemente, uma vez que a barda reprovava a atitude do Paladino com os anões.

Na manhã seguinte eles estava preparados para partir.

(Terras Centrais, dia 30 de Marpenoth, a Queda da Folhagem, a dia 02 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

Parte 4: Mal entrando na floresta

A batalha na Floresta das Serpentes

Após decidirem seu destino no dia seguinte a confusão na Tavera, o grupo resolveu partir em direção a Floresta das Serpentes. Antes disso, porém, Dalaran resolveu ir despedir-se do anão com quem arranjara confusão no dia anterior.

Uma vez que iniciaram sua viagem, eles perceberam que a estrada tornava-se apenas uma pequena trilha assim que entravam na floresta, forçando-os a viajar em apenas uma fila. Tom era quem guiava o grupo pela mata, enquanto Giles fazia a proteção na retaguarda.

O bárbaro, mais habilidoso para se locomover no mundo selvagem, foi capaz de perceber uma movimentação estranha na floresta. De lá saíram um grupo de bandidos a atacarem. O parte da frente, que Tom guiava, foi capaz de perceber os inimigos com antecedência. A parte de trás, protegida por Giles, foi surpreendida e Stor foi o mais visado.

A batalha iniciou com um grupo de nove bandidos atacando violentamente. Eles visavam principalmente Stor e Dalaran. O primeiro passava por dificuldades para se defender, mas Dalaran, no início, estava conseguindo manter-se firme. Tom, que estava na linha de frente, mantinha-se em posição defensiva.

Os maiores estragos na fileira inimiga era causado por Stor que, embora estivesse em situação delicada para lançar suas magias, ainda conseguiu provocar três poderosas explosões, oriundas de suas bolas de fogo, que derrubou um de seus inimigos e deixou muito ferido vários outros. Um destes seus efeitos fantásticos, inclusive, atingiu o cavaleiro Redon de Riátida enquanto ele buscava uma arma para ajudar o restante do grupo, mas ele permaneceu lutando.

Dalaran era atacado por quatro oponentes na linha de frente. Embora fosse muito habilidoso em se defender, o paladino não resistira muito tempo. Logo que percebeu que o companheiro estava em apuros reais, Tom abandonou sua posição defensiva apenas para distrair os oponentes de Dalaran. O plano deu certo, uma vez que os bandidos deixaram de atacar o meio-elfo e passaram a agir contra o mulano.

A batalha seguiu calorosa por poucos minutos. Aos poucos, o grupo ia conseguindo derrubar os adversários e, graças a Giles e a Demétria, seus ferimentos iam se curando a medida que o dos adversários só aumentava. No fim, o grupo conseguiu capturar quatro inimigos ainda vivos. Por piedade e visão de mundo, Dalaran resolveu deixá-los todos viver, mesmo que tanto Stor quando Redo não corroborassem com a ideia.

Terminada a batalha, o grupo resolveu acampar por algumas horas para repor suas energias. Enquanto isso, Stor, Dalaran e os outros aproveitaram a oportunidade para salientar a Ton o quanto é importante que ele colabore durante as lutar atacando inimigos e não apenas se defendendo. A conversa tomou um tom de reprimenda, embora bastante cordial. O bárbaro, cuja esperteza não é o ponto forte, concordou forçadamente com o restante do grupo, embora muitas das palavras proferidas tenham, certamente, sido perdidas no meio do mato.

A Vila do Pântano

Mais algumas horas de viagem e o grupo chegou na vila do pântano. Um lugar úmido, escuro e com o solo encharcado. A primeira vista, a Vila do Pântano mais parecia como uma cidade fantasma, mas logo os aventureiros puderam perceber que havia vidas humanas habitando o local.

Todos se dirigiram até a maior residência, localizada no centro da vila. Lá eles foram recepcionados por um jovem sardento que lhes foi bastante cordial. O jovem lhes disse que o Pântano era um lugar assustador, e que não havia uma estalagem ali porque a anciã, Lithira, não desejava. Ele indicou a residência da anciã como sendo a grande casa construída dentro de uma árvore gigante, a uma centena de metros da Vila.Tindara e Gindala

Apenas Redon, Dalaran e Stor se dirigirem para lá, e foram recebidos por duas mulheres muito bonitas. Elas eram gêmeas, estranhas e falavam sincronizadamente. Elas eram as pupilas de Lithira, a anciã, e se chamavam Tindara e Gindala. Após algumas breves perguntas, a própria Lithira chamou os aventureiros para seu aposento.

A anciã era uma velha humana de rosto surrado. Ela dizia que tinha visões e que sabia da aproximação do grupo há vários dias. Ela também sabia da missão dos aventureiros, embora não demonstrasse muita clareza em suas ideias.
Lithira
Lithira afirmou que poderia ajudar o grupo se eles buscassem para ela um mapa no Cemitério ao sul. Com este mapa, afirmava, ela seria capaz de prever o futuro e dizer precisamente para os aventureiros como eles poderiam encontrar a Orbe dos Dragões. A anciã ainda dizia que ela mesma nunca poderia entrar no cemitério, pois este era protegido pela alma e corpo do Duque de Fermount.

Dalaran e Stor responderam que sim em nome de todos e retornaram para a taverna. Eles combinaram de não contar a Ton que o cemitério era assombrado - o plano é que o bárbaro descubra quando já será tarde demais para fugir.

(Terras Centrais, dias 03 a 05 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

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