quinta-feira, 14 de maio de 2015

(HH) Capítulo 3: O ataque à vila

O anel e os espólios


Após aguardarem a ladra Liene sair do Forte Ruim com o Anel do Sangue Púrpura, o grupo dirigiu-se novamente à entrada da caverna e rumou por uma estrada secundária até um pequeno vilarejo, onde sentiu-se seguro para pernoitar e refazerem-se para o restante da jornada.

Nesta parada que tiveram, Liene apresentou o anel para o grupo. Um anel dourado de grande beleza, com um rubi incrustado em sua parte superior. Uma detecção de magia realizada por Stor pode observar uma magia contida no anel, embora não tenha sido possível compreender seus detalhes.

No anoitecer daquele mesmo dia, Tom e Stor recolheram-se para analisar as armas metálicas com o brasão dos Robery, encontradas na caverna sob o Forte. Com uma minuciosa verificação, Stor foi capaz de perceber que tanto o escudo quanto a espada possuíam poderes mágicos. Porém, ficou óbvio para o mago que os poderes da espada eram latentes, enquanto o escudo era mágico e poderia facilmente ser utilizado como tal. Os detalhes da magia não foram identificados.

Uma cidade em destroços


Na manhã seguinte o grupo seguiu sua jornada em direção a Helús, e foi na fronteira entre as influências de Riátida com Helús que presenciaram um massacre: A Vila da Estrada, mais importante cidade de fronteira entre as duas cidades-estado, estava sendo destruída.

O grupo apurou sua carruagem até a cidade para presenciarem casas em escombros ou em chamas, muitos guardas mortos e mulheres desesperadas. Giles conseguiu algumas informações de um guarda moribundo, Liene investigava a área e Stor buscava algo que pudesse identificar os agressores. Mas foi Tom que encontrou um brasão queimado, ao lado do corpo de um bandido morto – o único encontrado. O brasão parecia-se muito com o da cidade de Riátida, embora estivesse velho e desgastado.

Perguntando para uma mulher que chorava ao lado do corpo do marido, Arthur descobriu que os bandidos haviam se dirigido para as montanhas ao Leste. Decidido, o cavaleiro guiou o grupo atrás dos bandidos naquela direção, determinado a descobrir quem eram eles. Liene os seguiu sem hesitação.

Os bandidos

Os aventureiros seguiram por uma trilha na montanha, seguindo os rastros mostrados por Tom Bash. Em determinado momento, no início da noite, o grupo se viu atacado por flechas, e um combate se iniciou com Tom sendo ferido.

Arthur foi o primeiro a partir para cima dos inimigos, enquanto a maioria dos outros permanecia atrás da linha de frente. Giles utilizava suas magias divinas para atingir os dois arqueiros identificados à distância.

O combate contra os dois arqueiros durou alguns segundos, mas logo que eles foram derrotados mais alguns inimigos surgiram. O grupo foi avançando, conseguindo derrotar todos os adversários. A magia de fogo invocada por Stor era capaz de atrapalhar muito o grupo de inimigos, que recuavam a maior parte do tempo.

Em determinado momento o grupo pôde ver os líderes inimigos. Eles coordenavam todos os bandidos para que atacassem Arthur, que necessitou da ajuda de Giles para permanecer em pé e lutando. O combate foi travado durante alguns minutos. Os líderes inimigos, nitidamente um guerreiro bem armado com escudo e espada e um homem mais forte, carregando uma espada de duas mãos.

Após vários minutos de batalha, Tom, auxiliado pela magia de Stor, conseguiu derrubar o líder, chamado de Rugim. Vendo a queda do chefe, o guerreiro com espada e escudo tentou partir em fuga e se atirou no rio. Contudo, um disparo de Giles conseguiu atingi-lo no caminho, fazendo-o desmaiar antes da água. Arthur o capturou e então o amarraram.

O grupo pilhou o acampamento e aguarda o prisioneiro acordar para obter mais informações.

Terras Centrais, dia 1 a 5 do mês de Eleint, o Devanescer, do ano de 1480

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