quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

(HH) 15.2: O Portal e a Serpente

O portal que a chave abriu

Stor conseguiu identificar uma passagem secreta dentro da lareira. Ao perceber isso, o mago imediatamente chamou o paladino que possui os talentos dos melhores ladrões e pediu-lhe para investigar a área. Após não detectar nenhuma armadilha mundana, o escolhido de Tymora retirou com força a plataforma ao fundo da lareira, possibilitando que se visse um novo fundo, desta vez com uma pequena abertura do tamanho da chave que Tom havia encontrado.

Dalaran não sabia se existia alguma armadilha mágica no mecanismo, mas mesmo assim colocou a chave na fechadura e a observou mesclar-se com o fundo, tornando-se algum tipo de maçaneta. Ao puxá-la, o paladino viu um fundo negro, em redemoinho, e que não era possível ver o fundo. Ele, imediatamente, bradou que se tratava de um portal. Stor chegou a mesma conclusão e, um instante depois, concluiu que o portal deveria ser unidirecional, ou seja, ia, mas não voltava.

O livro em druídico
Várias tentativas foram feitas para tentar descobrir para onde o portal levava: pedras iluminadas foram arremessadas, objetos com encantamentos de localização, a mão mágica tentar levar algo através dele... nada disso foi capaz de determinar nada sobre a natureza daquele teletransporte. Como última alternativa, Zeed abriu o grande tomo que encontrara na biblioteca e procurou por diagramas que pudessem fornecer alguma informação útil. Contudo, vários minutos depois, o bardo chegou a conclusão de que não seria possível extrair nada de interessante daquele tomo em tão pouco tempo, e o guardou.

O grupo estava dividido sobre o rumo a se tomar. Enquanto Zeed estava interessado em entrar no portal para o destino desconhecido, Stor e Demétria pareciam preocupados com o que poderia acontecer ou onde poderiam ir parar. Já Dalaran estava mais preocupados com a missão que haviam se comprometido a cumprir, uma vez que se o portal fosse de fato unidimensional e os levasse para muito longe dali, não haveria mais tempo para realizar a missão para Helús. Rédon, embora não estivesse compromisso de honra com a mesma missão, parecia compartilhar da opinião do paladino.

Finalmente, o grande grupo optou por descansar aquela noite na cabana e seguir viagem para o sul, como haviam antes planejado. Assim, eles se distribuíram, de forma que Dalaran e Demétria ficassem com um quarto particular. Zeed ainda tentou pedir ajuda para Lilen sobre as plantas que estavam no jardim e sobre a reserva botânica no quarto, mas Demétria e Dalaran ocupavam o local naquele momento e a o bardo e a batedora elfa deixaram para depois, dando por encerrado aquele dia.

A Serpente do lago no pântano

Na manhã seguinte, enquanto a maior parte do grupo ainda despertava lentamente, Tom Bash resolveu ir até a frágil passarela sobre o lago e remover uma das tochas permanentes que guiavam o caminho.

O bárbaro usou de toda a sua força para desenterrar a estaca do fundo do lago e, a fim de quebrá-la para ficar apenas com a parte da tocha permanente, resolveu usar a passarela como apoio enquanto a puxava. Contudo, Tom não previu que, por a estaca estar em condição muito melhor do que a passarela em que pisava, o objeto quebrado seria na verdade a própria passarela. Quando isso aconteceu, o bárbaro foi atirado na água com correnteza circular.

Nos instantes seguintes iniciou-se um combate feroz entre o bárbaro e a terrível e gigante serpente. Ela abocanhou o mulano mais de uma vez, impregnando o veneno corrosivo em seu corpo. Tom viu o a face dos deuses por um breve instante quando o monstro o agarrou e ergueu-o alto no ar, preparando para mergulhar. Não fosse por seus instintos tribais, felizmente herdado de seus compatriotas, ele não teria tido forças para atacar a serpente e se livrar de suas presas no último instante.
A cabana no meio do lago

Arrastando-se, Tom Bash chegou até a porta da cabana, onde alertou os outros. Stor, que estava mais perto, não hesitou em fechar a porta em frente ao bárbaro para evitar ser alvo do veneno da serpente. Enquanto isso o restante do grupo percebeu o ocorrido e se reagruparam no andar inferior. Naquele momento, Zeed enfureceu-se com o tiefling prisioneiro, que parecia divertir-se com a trapalhada do bárbaro.

Zeed planejava que todos fugissem pela passarela depois que ele conseguiu atingir o monstro com um encantamento de medo. Dalaran, porém, usou seus poderes para fazer a serpente atacá-lo e cruzou a passarela.

Com o monstro distraído com o paladino, todos os integrantes cruzaram a passarela - alguns com mais facilidade do que outros. Zeed libertou os prisioneiros, o que culminou na fuga do xamã e do tiefling. Finalmente, a cobra gigante foi morta com a ajuda da maior parte do grupo, mas com um golpe final vindo de Zeed.

Após o combate, o grupo resolveu assar o monsto e alimentar-se de sua carne. Para aliviar o gosto desconhecido de serpente gigante do pântano, Zeed utilizou seu encantamento para "temperar" a carne.

Embora tivesse soado como uma boa ideia a princípio, a carne da serpente se mostrou tão venenosa quanto suas presas. Stor, Demétria, Giles e Zeed sentiram-se bastante mal depois. Não fosse pelo dom de Tymora agraciado a Dalaran, todos teriam lembranças bem piores do encontro contra a serpente do lago.

(Floresta das Serpentes, Terras Centrais do Ocidente, dias 12 e 13 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

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