quarta-feira, 16 de março de 2016

(HH) 16.2 - O tapete voador

Uma esfera de madeira


Stor e Demétria haviam se ferido no combate contra os hobgoblins. Devido a isso, o grupo resolveu descansar por uma hora enquanto Giles fazia tratava dos feridos. Aproveitando o tempo livre, Dalaran e Zeed resolveram investigar a embarcação dos hobgoblins.

A embarcação à beira do rio
O barco, que era capaz de comportar até oito pessoas, possuía muita carne em seu chão, além de um saco de couro que Dalaran percebeu ser muito pesado.

Dalaran abriu o saco com cuidado e, sem tocar no conteúdo interno, percebeu que tratava-se de uma esfera de madiera, perfeitamente entalhada com detalhes e algumas poucas escrituras em runas desgastadas.

Zeed ficou curioso com a bola e pediu que ela fosse largada ao chão. O paladino então virou a sacola e deixou que a esfera chocasse-se contra o fundo da embarcação, provocando uma rachadura. Depois disso, o grupo bardo investigou sem tocá-la, a fim de descobrir o que poderia. Ele conseguiu perceber uma união entre duas meia esferas que certamente serviria como abertura. Contudo, o paladino percebeu que a esfera estava encantada com magias de abjuração e preferiu não tocar nela.

A esfera de madeira negra
Os dois pegaram a bola e levaram-na ao restante do grupo. Tom pareceu bastante interessado na arte empregada para fazer a esfera, mas Stor foi mais objetivo e realizou seu ritual para identificar a magia que protegia a bola de madeira, descobrindo que tratava-se de uma tranca arcana.

Sabendo disso, o grupo desencantou a esfera e abriu-a. Dela caiu um tecido roxo encobrindo alguma coisa. O grupo concordou em dar a Tom a responsabilidade por abrir o tecido roxo que, por não ser preto como a capa que o transformou em verme, não lhe assustou. porém, o mulano queria a esfera para si.

O Tapete Voador e a viagem de Stor


De dentro do tecido enrolado caiu um tapete escuro e elegante. Stor identificou mais uma vez a magia no objeto e percebeu que tratava-se de um tapete voador. Animados, os sete exploravam as capacidades do novo tapete. Apenas Stor conhecia a palavra mágica para fazê-lo voar - algo como "obedeça-me", em dracônico - mas Zeed também foi capaz de captá-la ao escutar o mago dando o comando.

Alguns minutos depois, com a noite quase chegando, o grupo percebeu que o tapete não era capaz de carregar mais peso do que o de uma única pessoa. Sendo assim, eles decidiram que Stor iria voando até as proximidades do dragão e procurar por evidências do tipo de criatura que iriam encontrar. Enquanto isso, os outros seis iriam remar pelo rio até o mais próximo do dragão que poderiam chegar.

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Silvester, o Tapete Voador
A viagem de Stor invadiu a noite. O mago não sentia-se seguro sobre a floresta, pois não era capaz de enxergar nada no chão ou sobre as árvores e seria impossível identificar o dragão naquela situação. Por isso ele resolveu aproximar o tapete de uma árvore e dormir aquela noite em local mais seguro. Ele acordou pela manhã com um macaco sobre o mesmo tapete que ele. Embora tenha se assustado, Stor não teve trabalho para espantá-lo e seguir sua viagem.

O mago sobrevoou a área que estava sobre influência do dragão. Durante o trajeto, ele sentiu a presença do monstro tentando entrar em sua mente e permitiu. A criatura vasculhou suas memórias e o deixou, mas não sem antes marcar firmemente em Stor o local para onde ele deveria ir. Contudo, ele sabia que precisaria do restante do grupo para isso e por isso retornou até os outros.

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Para remarem rio acima, os seis integrantes do grupo dividiram-se de forma que Zeed e Demétria ditariam o ritmo, enquanto Dalaran, Tom, Giles e Rédon usariam os quatro remos que foram encontrados á beira do rio.

A correnteza não era fraca, mas Tom e Rédon estava particularmente fortes naquele final de dia. Os dois bravos guiaram a embarcação sob o ritmo ditado por Zeed até a noite cair. Dalaran e Giles, contudo, pareciam cansados ou estavam se aproveitando dos dois companheiros mais eficientes. Para passarem a noite, eles ancoraram o barco próximo a margem e montaram acampamento, apenas para seguirem viagem na manhã seguinte.

O dia que veio estava nublado, mas o rio lhes dava a orientação correta. Zeed mais uma vez utilizava de sua capacidade de inspiração para dar forças ao grupo de forma que eles conseguissem remar de forma eficiente.

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Já era meio da tarde quando Stor retornou voando no tapete que chamou de Silvester. O mago orientou o grupo por onde deveriam ir e eles seguiram viagem até o final do dia, acampando já nas proximidades de onde seria seu destino.

Na manhã seguinte Stor os levou até uma parede de vegetação que julgou ser o local onde encontrariam a criatura que esperavam. Ao atravessá-la, eles depararam-se com um dragão dourado.

O Dragão Dourado

(Floresta das Serpentes, Terras Centrais do Ocidente, dias 13 e 14 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

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