sexta-feira, 29 de abril de 2016

(HH) 17.1 - Enfim, o Cajado dos Dragões

A negociação com Guark


Após conseguir livrar-se do domínio do cajado, Zeed e os outros prosseguiram a jornada até o encontro com Guark, o dragão dourado. O grupo percebia o clima instável através da pressão atmosférica e da umidade, reconhecendo isso como efeito do Cajado das Tempestades.

Ao cruzarem a última barreira de vegetação antes da clareira onde era de fato o covil de Guark, o grupo viu o dragão adormecido por entre as pedras. Eles prosseguiram pelo perímetro da clareira até encontrarem-se com Meiling, a dríade que os ajudara da última vez. A criatura da floresta forneceu-lhes abrigo novamente, mas disse-lhes que o cajado deveria ser entregue ou para ela ou para Guark assim que acordasse.

Ao reunirem-se na clareira, o grupo passou a considerar as suas alternativas. Dalaran e o restante estavam indecisos sobre como proceder, uma vez que lhes parecia inapropriado destruir o cajado sem ajudar Helús. Da mesma forma, eles lembravam que haviam dado sua palavra duas vezes ao rei Justus de que ajudariam a cidade.

Demétria questionava se Dalaran realmente considerava a possibilidade de destruir o cajado, uma vez a que a promessa ao rei já havia sido feita. Rédon, por outro lado, achava mais adequado a destruição de artefato tão poderoso.

Para tentar responder a todas estes questionamentos da forma mais justa, Dalaran foi conversar com Guark antes da união dos dois artefatos: a Orbe dos Dragões e o Cajado das Tempestades.

O paladino pediu ao dragão para que ele ajudasse o grupo na guerra de Helús e Riátida. O paladino explicou, de várias formas, que uma batalha injusta estava sendo travada e que apenas o Cajado dos Dragões ou um poder que o substitua poderia resolver o problema naquele momento. Após várias insistentes argumentações, o dragão acabou por aceitar falar com o rei Justus, desde que ele fosse levado até seu covil.

Um pouco frustrado, Dalaran retornou aos outros integrantes da comitiva e passou a informação. Enquanto isso, Zeed ficou tentando resgatar de sua mente mais alguma informação útil sobre quem fora a criatura que o dominou quando esteve sob posse da Orbe.

Deste esforço, o bardo conseguiu lembrar-se de cenas e sensações enquanto estava possuído. Ele viu que a criatura na Orbe é um dragão colossal e de grande poder, pois era cultuado por humanos em algum tempo distante. Ele percebeu o desdém que a criatura dedicava a seus súditos e às oferendas que recebia. Zeed também sentiu que o dragão foi enganado, atraído pelo orgulho, a tornar-se um desafiante da própria Tiamat e, em algum momento, acabou aprisionado nesta orbe.

Antes que o bardo conseguisse explicar todas estas informações ao grupo, Meiling se aproximou e disse-lhes que estava na hora de juntar Orbe e Cajado.

O Cajado dos Dragões


Cajado
dos Dragões
Quando saíram do abrigo criado pela dríade, o grupo viu Guark se aproximando em forma humana e com o Cajado das Tempestades em sua mão. O dragão pediu a orbe, que prontamente foi largada por Tom em sua frente, ainda dentro da esfera de madeira.

Com um golpe do cajado, o dragão abriu a esfera de madeira e, imediatamente, um brilho roxo foi emitido pela esfera e uma grande tempestade começou a se formar rapidamente. A Orbe dos dragões flutuava lentamente, subindo até a altura do peito de Guark, enquanto muitos raios caíam sobre a clareira. O grupo inteiro buscou abrigo para não se atingido por nenhum, assustados com o que ocorria.

Quando a esfera parou de subir e permaneceu estática, flutuando no ar, Guark a atingiu com a ponta do Cajado das Tempestades. Um raio cortou o céu e atingiu o dragão em cheio, gerando um clarão e levantando uma ventania. Ao fim, o tão falado Cajado dos Dragões podia ser visto inteiro novamente.

Guark ergueu-se da poeira e percebia-se em sua expressão que era preciso muito esforço para ele segurar o cajado. Não demorou muitos segundos para que o dragão fosse obrigado a derrubá-lo no chão ao dizer que não era capaz de destruí-lo.

Aproveitando-se do momento, Dalaran saltou e pegou o Cajado dos Dragões do chão. Imediatamente, o paladino sentiu o fluxo de poder que era transmitido pelo artefato.

Guark moveu-se para retirá-lo da mão de Dalaran, mas o paladino bradou "pare!" e o dragão, imediatamente, parou. Percebendo que o cajado de fato possuía o poder que as lendar narravam, o grupo começou a discutir com Guark em que ele poderia ajudá-los. Dalaran entendia a responsabilidade que carregava por estar com aquele artefato em sua mão, e prometia não utilizá-lo.

Enquanto discutiam, Guark contou parte da história da criação do cajado. Ele narrou a criação do artefato por humanos poderosos, há muitos milênios atrás. Ele disse que nem ele nem nenhum outro dragão tem poder sobre o artefato.

O dragão também revelou que ao pegar o cajado e erguê-lo, ele tentou destruí-lo e foi incapaz. Quando perguntaram a ele quais as consequência de destruir o artefato, ele disse que seria provocada uma explosão com vários quilômetros de raio. Adicionalmente, ele alertou que não haviam mais animais ou outros seres vivos capazes de fugir nessa área, pois ele os havia alertado. Zeed e Stor, contudo, ficaram indignados por terem sido colocados em risco de vida sem saber.

O grupo chegou a uma conclusão do que fariam depois de uma longa conversa. Guark, pela própria vontade, embora psicologicamente pressionado, aceitou ajudar Helús. Ele ficou na forma humana e iria caminhar com o grupo até a cidade do rei Justus. O dragão se negou a carregar o grupou ou a teletransportá-los e, como Dalaran havia prometido não usar o cajado, o grupo iniciou sua jornada de volta a cavalo.

O grupo partiu do covil de Guark quase ao anoitecer. Eles percorreram uma distância curta antes de terem de montar acampamento. Contudo, durante todo o trajeto, Zeed permaneceu ao lado do dragão dourado na forma humana questionando-o sobre a origem do artefato maravilhoso. Guark já estava nervoso e cansado de tanto escutar a voz do bardo, mas nem mesmo alguns conselhos de Dalaran e Stor ajudaram a fazê-lo calar a boca.

Finalmente, o grupo dividiu-se em turnos e descansou aquela noite. Especialmente Guark.

(Floresta das Serpentes, Terras Centrais do Ocidente, dia 30 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

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