quarta-feira, 8 de junho de 2016

(HH) 18.3 - A libertação de um mal

Armadilhas, armadilhas...


Uma vez que todos os gricks haviam sido derrotados, o grupo resolveu descansar alguns minutos antes de voltar a aventurar-se pelas cavernas. Eles haviam sido bastante desgastados com o acontecido, mas ainda tinham fôlego para prosseguir.

Assim, iluminados graça aos truques de mago de Stor e bênçãos de Giles, o grupo prosseguiu pelos túneis das minas. Eram centenas de metros de corredores estreitos e baixos, seguidamente povoados com trilhos abandonados para carros de minas. Praticamente todo o trajeto foi percorrido com piso inclinado, subindo.

Em determinado momento Dalaran foi capaz de perceber a sutil diferença em um degrau que o grupo precisaria passar. O paladino olhou com atenção e constatou que, ao pisar no degrau, uma pedra enorme cairia no corredor e com certeza correria pelo piso descendente. A pedra era grande o suficiente para matá-los, caso os esmagassem. 

Para driblar a situação delicada, o grupo resolveu evitar a armadilha: Stor lançou Sylvester, o tapete voador sobre o chão e Dalaran o utilizou como o degrau, sem precisar saltar muito longe ou pisar no gatilho da armadilha. Todos os outros integrantes do grupo o acompanharam no procedimento e logo o grupo cruzou a armadilha sem ativá-la ou desarmá-la.

O grupo prosseguiu pelo corredor por vários minutos até que percebeu uma sala iluminada a frente. Dalaran, cauteloso, foi o primeiro a se aproximar devido a sua visão aguçada na escuridão. Ele viu que tratava-se de uma sala com esqueletos e trilhos, além de muito material deixado abandonado.

O receptáculo com o mal armazenado


Dalaran percebeu que não parecia haver nada demais naquela sala. Assim ele chamou o restante do grupo.

Giles observou duas estátuas de anões e na saída para o próximo corredor e preocupou-se, pois elas encaravam o interior do recinto de forma suspeita. Pelo menos na opinião do clérigo.

O restante do grupo ocupava-se em buscar por saques nos esqueletos e nos pertences deixados para trás por eles. Eles encontraram comida apodrecida e, dentro de um baú, algumas moedas.

Zeed observava uma parede e concluiu que havia uma passagem, hoje fechada, para outro ramo da caverna. Ele disse que algum desmoronamento provocou o dano e que o grupo não seria capaz de reabri-lo.

Ao investigar as camas dos mortos Dalaran encontrou um peitoral de aço. A armadura brilhava como nova, embora fosse óbvio que estivesse sem uso há um bom tempo. Eles preferiram não tocar nela naquele momento.

Finalmente o grupo chegou até as caixas de armas. Tom foi imediatamente sacar uma espada curta da caixa, alegando que depois da última batalha resolvera agir como o guerreiro para qual fora treinado ser. Dalaran, mais cauteloso, olhou para todas as ferramentas antes de pôr a mão em qualquer coisa e percebeu, graças a suas bênças de Tymora, que um mal muito poderoso emanava da caixa sob a caixa de lanças e alabardas. Este mal provinha certamente de um vampiro.

Ao mesmo tempo, Stor realizava seus rituais mágicos para descobrir se havia algo de mágico no local. Uma vez concluído o ritual, o mago pode determinar que a armadura encantada tratava-se de um objeto mágico e que a caixa a qual Dalaran detectou a presença do vampiro estava encantada com uma magia de banimento.

O grupo conversou por alguns instantes e, finalmente, convencidos por Dalaran, eles resolveram abrir a caixa. O paladino então estocou o objeto mágico com sua lança que imediatamente provocou um furo pelo qual uma névoa densa saiu. A caixa deixou de ser mágica naquele instante e o vampiro foi libertado.

O Vampiro
"- Aaaahm, liberdaaaaaade" bradou o vampiro ao surgir no formato de um meio orc a partir de uma névoa. 

Dalaran, instantaneamente, apontou sua arma para a criatura e a ameaçou "Prepare-se para morrer vil criatura".

O vampiro, com um ar bem humorado (provavelmente por ter sido libertado depois de algum tempo desconhecido aprisionado em uma caixa de meio metro cúbico), disse "Ahh, os humanos e seus temperamentos estúpidos. Tão insignificantes. Mas devo agradecê-los por terem me libertado e lhes darei um presente". O vampiro então começou a tirar um bracelete, apenas uma de suas várias jóias que adornavam seu corpo. Contudo, a criatura foi perfurada duas vezes pela alabarda de Dalaran antes que pudesse entregar a jóia ao grupo. Irritado, o monstro atacou o paladino.

O combate começou de forma inusitada. De repente, Giles utilizou seus poderes para criar uma intensa luz, como o próprio sol, no meio do recinto. O vampiro sentiu-se imediatamente retraído e, ao ser atacado novamente, percebeu que estava em desvantagem e, transformando-se em uma névoa, fugiu.

O grupo não foi capaz de evitar a fuga da criatura, mas também não perdeu muitos de seus recursos no combate. Eles ainda estavam longe do local que tinham planejado descansar e então preparavam-se para seguir viagem - mas não antes de saquear o que haviam encontrado.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, dia 10 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

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