quarta-feira, 14 de setembro de 2016

(HH) 18.11 - Lembranças de Víriuns

Armaduras que se movem


Apenas Demétria não havia conseguido cruzar o fosso, quando eles perceberam que o grupo de armaduras estavam se aproximando e eles viram-se obrigados a lutar. Zeed já havia percebido que seus encantos não surtiriam efeito, obrigando-o a mudar de estratégia.

Dalaran iniciou os ataques investindo contra um dos construtos metálicos. Ele apoderou-se de seu golpe trovejante e empurrou a criatura para o poço com líquido. Em seguida outro construto se aproximava do paladino e, este com espada e escudo, parecia mais habilidoso em se defender.

Enquanto isso, o restante do grupo lidava com as outras três armaduras. Stor tentou lançar uma magia para estilhaçá-los, mas também surpreendeu-se ao perceber que eles eram imunes.

Finn tentava se afastar do combate para ter uma melhor visão do combate, mas percebeu que as colunas eram armadilhas mágicas que lançavam chamas. Ele foi surpreendido, mas se afastou sem grandes ferimentos e encontrou uma posição adequada para seguir disparando flechas.

Tom, enfurecido, atacou uma das armaduras que focava os golpes em Giles. O bárbaro desnorteava os inimigos com seus golpes violentos com o cajado, mas em determinado momento um quarto construto que portava uma katana levemente brilhante patiu seu cajado em dois quando ele tentava defender-se do ataque. Mesmo assim, o clérigo, Finn e Tom foram capazes de lidar com os dois inimigos.

Dalaran havia destruído um dos construtos jogando-o sobre o poço com ácido. O outro era mais habilidoso e conseguiu enganar o paladino quando este tentou também jogá-lo no poço e foi Dalaran quem caiu no viscoso líquido. No entanto, o paladino fez uso de seu Misty Step para permanecer pouco tempo no ácido e teleportou-se para local seguro.

Demétria, preocupada, também cruzou o fosso com espinhos com um pulo. Ela não conseguiu cumprir a tarefa, mas felizmente os espinhos já haviam sido destruídos por Stor alguns minutos antes. Assim, a barda apenas perdeu algum tempo escalando o buraco.

Quando um guardião espiritual sagrado invocado por Giles nocauteu a terceira das armaduras, o construto do escudo que enfrentava Dalaran ficou em evidente desvantagem e pouco depois também foi destruído.

Terminada a batalha, Tom demonstrou-se bastante ressentido, pois o cajado que fora destruído pertencia à sua mãe. Stor disse que talvez pudesse consertá-lo quando retornasse para um local mais adequado. Para não permanecer desarmado, o bárbaro pegou a espada katana da armadura que jazia no chão.

A discussão pelo cajado


Quando a batalha terminou, Stor imediatamente começou a solicitar o cajado de Dalaran. Giles e Finn também tinham argumentos que provariam que cada um deles também deveriam ser o portador do cajado. O paladino não queria entregá-lo, pois acreditava que ele seria o único que não estaria sendo influenciado pelo poder maligno do artefato.

A discussão dentro do próprio grupo tornou-se acalorada. Embora Giles e Finn não eram insistentes em suas ideias de carregar o cajado, Stor estava sendo muito persistente, assim como Dalaran. O paladino e o mago discutiam e Demétria posicionou-se com Dalaran.

O grupo viu-se obrigado a parar enquanto caminhavam para que Dalaran informasse, em definitivo, que não entregaria o cajado nas mãos de mais ninguém.

Pouco depois, quando voltaram a andar, eles encontraram uma outra sala, vazia. Com cuidado, eles atravessaram o local e perceberam apenas penas de corvos.

De volta aos corredores, o grupo deparou-se com uma bifurcação que dividia a caverna em dois caminho para frente, mas um seguia mais para a direita e outro mais para a esquerda. Havia uma placa no caminho para a esquerda anunciando que aquele era o melhor trajeto. Ao comparar com o mapa que possuíam, o grupo decidiu que de fato seria melhor se eles fossem pela esquerda, pois a distância até a saída era menor.

Mesmo depois de seguir o caminho da esquerda, Stor permanecia insistindo em pegar o cajado. O mago chegou a exigir um juramente de Demétria em nome de Dalaran. Segundo Stor, se algo de grave acontecesse com o cajado, a própria barda deveria aceitar o fogo de Stor. Demétria, aceitando o pesado fardo, acabou por fazer o mago satisfazer-se.

Corvos


O caminho que pegaram era estreito e possuía tochas apagadas nas paredes. Eles seguiram iluminando seu próprio trajeto até visualizarem, finalmente, o reencontro dos caminhos. No entanto, eles também viram dois corvos nas paredes. Desconfiados, o grupo orientado por Dalaran aguardou alguns instantes.

Os dois corvos transformaram-se em dois humanos, um homem e uma mulher, ambos trajando robes cinzas escuro e claro, respectivamente. O homem afirmou: " ─ Viemos cobrar a promessa que fizeram à Víriuns".

O grupo percebeu que eles falavam do mago dos Picos Nebulosos. Stor havia prometido "fazer o possível" para trazer-lhe o cajado, mas obviamente ele não foi capaz de cumprir.

Os magos perceberam que o grupo não entregaria o cajado quando Dalaran mandou que eles se afastassem. Logo, a mulher utilizou um pergaminho para invocar uma magia. Stor ainda tentou anular o feitiço, mas o outro mago apoiou sua companheira anulando a contra mágica de Stor. O combate era iminente.


Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, alta madrugada do dia 12 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

Nenhum comentário:

Postar um comentário