Parte 1 - A proposta da sacerdotisa

Apresentações


Na cidade de Qi, o velho Duke tem um pequeno quarto afastado da multidão urbana em que desenvolve pesquisas sobre a Numenera. Seu interesse especial está em Numeneras de éons passados que ele é capaz de identificar como sendo de radiotransmissão, com as quais já está mais adaptado e consegue extrair informações preciosas.

Duke contratou o glaive Vaan para protegê-lo, visto que seu laboratório está localizado em uma região afastada e perigosa da cidade. Mesmo que até agora não tenha sido atacado, o velho vê a necessidade de manter um eficiente guarda, uma vez que suspeita que o Durkhal tem sequestrado pesquisadores de Numenera, como fizeram com seu mentor, Zach Aether. Vaan, que é ex militar, não enxerga dificuldade em sua missão e ocasionalmente desdenha do serviço.

Maddog é o mais novo integrante do trio. O nano surgiu há alguns meses de uma fenda dimensional que o trouxe da Terra do século 21 para o Nono Mundo. Em sua terra natal, Maddog estudava tecnologias “alienígenas” graças a seu mentor, Phineas. Após o acidente dimensional que levou o nano para onde ele está agora, ele acabou surgindo em frente ao Duke. Os rastros de energia do acidente acabaram imputando ao velho uma proteção especial contra os poderes de Maddog.

Vaan possui uma arma especial que encontrou há algum tempo atrás. Esta arma possui vida própria e é constituída de material metálico e orgânico misturados. Por alguma razão, esta espada é agressiva com todos, mas não com Vaan. O glaive não sabe a razão disso, mas crê que tenha a ver com a origem do artefato Numenera.

A chegada de Maddog acabou gerando perguntas na mente do glaive. Isso porque o nano também parece não incomodar seu artefato-espada. Assim, enquanto serve ao velho Duke, o glaive tem a expectativa de descobrir mais sobre sua ferramenta de trabalho especial.
A biblioteca de Qi

Era um dia convencional de pesquisas para o velho Duke. Ele estava junto com Maddog em seu laboratório e precisava de alguns instrumentos que poderia utilizar. Para conseguir mais informações sobre estas ferramentas, o nano pediu ao estrangeiro que fosse até a biblioteca de Qi e pesquisasse sobre alguns assuntos pertinentes. Ele disse que o glaive deveria acompanhá-lo.

A dupla foi até a bilbioteca. Ao chegarem lá, o glaive não pode entrar devido a sua enorme espada. Visivelmente irritado, Vaan retornou até o laboratório de Duke. Enquanto isso, Maddog continuava lendo sobre diversos assuntos na biblioteca. Ele pesquisou sobre vermes e outras criaturas que achou interessantes, mas esqueceu-se por completo de qual tinha sido o pedido do Duke.

Quando terminou suas tarefas na biblioteca, o nano saiu e percebeu que alguém o seguia. Ele tentou desviar o caminho até uma região movimentada da cidade, mas longe do laboratório do nano. Ao ser abordado, Maddog viu que tratava-se de uma sacerdotisa dos éons. Ela se apresentou como Vien de Qi e disse que queria muito falar com Duke, pois tinha uma proposta que envolvia um pagamento. Maddog ficou de passar a mensagem e encontrá-la no dia seguinte naquele local.

Duke ficou desconfiado quando recebeu a notícia da abordagem de Maddog. O velho era muito receoso de tratar com sacerdotes dos éons por acreditar que eles estavam sumindo com pesquisadores de Numenera. Contudo, resolveu encontrar a mulher e ouvir a proposta. Os três foram ao encontro, incluindo o guarda costas Vaan.
A conversa com Vien não ocorreu no local marcado. Ao encontrá-la no local, a sacerdotisa pediu para que fossem para um local menos movimentado. Em um campo vazio, Vien falou que desejava contratar Duke para explorar uma caverna recém descoberta no subterrâneo de Qi. Ela aceitou pagar 10 shins para cada integrante do grupo e uma parte das cifras que encontrarem. Satisfeito com a recompensa, o nano aceitou o contrato e marcou de encontrá-la no dia seguinte do outro lado da cidade para que o trio fosse levado ao local da missão.


A caverna sob Qi


Como combinado no dia anterior, o grupo encontrou-se com a sacerdotisa na Ponte do Mercado. Para chegar lá, o trio foi em um dos dirigíveis que servem como transporte pela cidade. Após a conversa, Vien os levou até uma área aberta ao sul da ponte e a oeste do rio Wyr. Lá, ela usou um mecanismo que carregava para desativar uma espécie de ilusão no solo que abriu uma caverna em forma de escadaria de metal.

Entregues ao local da missão, Vien os deixou e disse que os encontraria na Ponte do Mercado nos próximos dias, depois que terminassem.
O trio seguiu descendo as escadas e percebeu que a iluminação na “caverna” era difusa, vinda de algum lugar que não se podia determinar. Eles seguiram por vários metros abaixo do solo até encontrarem um piso plano. Em pouco tempo depararam-se com um buraco de pelo menos 4 metros e um painel do outro lado. Vaan foi o escalado para saltar. Embora tenha tido um percalço do outro lado, o glaive concluiu o salto com êxito.

O painel que viu do outro lado se parecia com um teclado. Sem saber o que fazer, ele pediu a ajuda dos nanos. Maddog também conseguiu saltar o buraco e então tentou mexer por alguns instantes, fazendo surgir uma série de estranhas no ar. Mesmo assim, tudo que ele conseguiu foi ativar um mecanismo de defesa: gás venenoso que saía da parede. Para evitar o envenenamento, Vaan ativou uma de suas cifras, agarrou o nano e saltou de volta para o outro lado. Os dois ficaram seguros e o trio aguardou o veneno se dispersar para voltar ao lado do console.

Antes da próxima tentativa, Vaan, ainda auxiliado pelo efeito de sua cifra, ajudou os dois a saltarem a brecha. Duke não parecia confiante para usar aquele teclado, e então Maddog voltou a tentar usar o teclado. Mesmo sem saber exatamente o que fazia, Maddog intuitivamente ia digitando códigos que achava que poderiam funcionar. A tentativa e erro deu certo em determinado momento, e uma porta a frente do trio se abriu.

Contudo, atrás desta porta estava um autômato mecânico e sem cabeça, mas com um enorme círculo envidraçado e com luz amarela no lugar do peito, de onde os braços saíam pelo lados. A criatura tinha braços longos e punhos reforçados, e não parecia disposta a conversar. O grupo preparava-se para uma luta.


Cidade de Qi, 26.04.898 - 27.04.898


Parte 2: A caverna metálica

Golem

Assim que a porta se abriu, o grupo foi obrigado a combater o monstro que estava do outro lado. O golem metálico atacava com os punhos e defendia-se com os antebraços reforçados. Ele conseguiu, no início do combate, desferir um encontrão em Vaan que o arremessou ao buraco atrás deles. O glaive chocou-se contra a parede mas não conseguiu evitar uma queda de uma altura considerável, machucando-se bastante.

Enquanto ele se recuperava do tombo, Maddog virava-se para enfrentar a criatura, com Duke dando apoio tentando provocar interferência no golem. Aparentemente os poderes mentais de Maddog surtiram mais efeitos, pois a criatura era propelida a medida que era atingida. Contudo, o combate só foi encontrar o seu final favorável ao trio quando Vaan retornou do buraco que havia caído. Ele desferiu um golpe certeiro e final contra a criatura, encerrando a batalha.


Corredores metálicos

Depois do combate, Vaan explicou que naquele buraco em que caíram havia uma passagem obstruída com escombros, e que ele foi obrigado a utilizar uma de suas cifras para escapar. Além disso, o glaive foi o primeiro a vasculhar por cifras nos restos da criatura destruída.

Depois de alguns minutos procurando peças, o grupo seguiu pelo corredor que iniciava na porta de que saiu o golem. Duke acreditava que a tubulação de gás que havia sido rompida deveria levar a algum lugar de interesse. Ele recomendou que o grupo seguisse esta linha. Isso levou o trio até um local com armadilhas de luzes vermelhas. Para passar, Vaan e Maddog realizaram um trabalho minucioso de retirada de pequenos espelhos do chão. Ao mesmo tempo, a dupla descobriu que poderia aproveitar aquelas que não foram danificadas na retirada para serem usadas como bombas.

Maddog se mostrava o mais curioso - e as vezes temerário - ao mexer em todos os painéis estranhos que via. Contudo, suas experiência resolveram o problema de uma porta, que foi aberta graças a ele.

 O trio encontrou o local mais preocupante em uma área mais alta da caverna. Era uma grande sala circular com tubos de gás semi transparente em que estavam 6 autômatos desligados. Dois destes tubos estava quebrados e sem gás, com os autômatos visíveis. O trio, preocupado, resolveu atentarem primeiramente para a porta na outra extremidade, para depois pensar melhor nos autômatos.


Cidade de Qi, Caverna Subterrânea, 27.04.898

Parte 3: Fim da linha?

Vaan foi o escolhido para abrir a porta. Com toda a delicadeza que lhe é peculiar, o glaive atacou o portão metálica com força, amassando-o e abrindo uma brecha para que ele pudesse usar sua espada Diplomacia como uma alavanca e, finalmente, derrubar a obstrução.

Uma vez no chão, o trio se deparou com um curto corredor e outra porta. Maddog foi investigar, enquanto Duke e Vaan ficavam analisando a sala anterior. O velho viu os painéis na lateral, mas não se atreveu a mexer. Já Vaan observou tubos e linhas estranhas que iniciavam no chão e nos tubos dos golens e se perdiam em algum ponto do centro do teto.

Após alguns instantes, a dupla resolveu ir ajudar Maddog, quando Duke acidentalmente tropeçou em um tubo solto, liberando uma corrente de gás. O dano provocou que uma porta de segurança se fechasse, isolando Maddog dos outros dois. O prejuízo foi rapidamente contido porque Duke, muito habilmente, conseguiu recolher a tubulação flexível e trancar a emissão de gás. Em seguida ele isolou a saída e conseguiu largá-la. Contudo, ele percebeu que a pequena quantidade de gás que havia saído tinha provocado pequenos movimentos em um dos autômatos.

ChaveEnquanto isso Maddog estava preso. O nano havia deduzido que uma numenera ao lado da porta, na forma de um círculo vermelho, deveria ser uma espécie de chave para abrir a porta. Contudo, ele não conseguia deduzir o que poderia ser a tal chave. Uma vez que estava trancado, o nano primeiro precisava pensar em uma forma de se livrar dali.

Analisando o seu redor, o nano viu que havia uma pequena saída de ar na parte superior, mas ele não alcançava. Foi então que ele decidiu que aguardaria Vaan arrombar a entrada. E foi o que aconteceu.

Van derrubou a porta com sua espada, como havia feito com a anterior. Em seguida, o glaive percebeu que o círculo que havia encontrado era muito parecido com o olho dos golens que estavam enfrentando. Assim, eles retornaram a Duke e apresentaram o plano: "vamos levar este autômato desativado até a porta". Duke consentiu, embora não pudesse afirmar que isso não ativaria o monstro.

Maddog e Vaan carregavam a criatura enquanto Duke explicava que o gás que haviam liberado era o responsável pela ativação das criaturas. Ao chegarem na chave de comando, Maddog alinhou o olho do golem com o painel vermelho, e a porta se abriu.


Área Central

A porta aberta pelo olho do golem levava a uma escada alta com uma curva de 180 graus na metade. O fim da linha era uma porta semi aberta antes de uma sala escura. No momento em que Maddog pisou dentro da área escura, pequenas luzes se acenderam iluminando apenas por onde ele deveria ir. O nano seguiu o local e chegou a uma área circular, onde percebeu que um painel o cercava.

Duke e Maddog não sabia exatamente o que fazer. Eram centenas de teclas e eles não tinham muita noção de por onde começar. Assim, o velho veio com um plano:  eles iriam tentar sincronizar seus esforços; enquanto Maddog ativava sua varredura, Duke tentaria interferir nos comandos da caverna com seus rádio.

A estratégia poderia ter dado certo se Maddog tivesse prestado atenção no plano, porque uma vez que ele ativou sua verredura, ele perdeu-se em suas visões. O esoterismo do nano parece que o sincronizou com presenças passadas daquele local. Ele viu várias pessoas trabalhando naquela sala com roupas estranhas e uma língua desconhecida. O nano atentou-se para uma das pessoas que fuçava no painel a sua frente. Ele repetia os movimentos daquela "sombra". Quando concluiu, as luzes onde o trio estavam se acenderam e sua visão se encerrou.

O que o grupo viu foi uma sala circular, com uma plataforma central onde eles estavam e escadas que levavam a uma plataforma inferior. Havia painéis planos tanto na plataforma superior quanto na inferior, e um vidro enorme estava quebrado por uma pedra que se pronunciava um metro adentro da sala. Duke imediatamente afirmou que ali seria um bom lugar para que eles estabelecessem uma segunda base de operações. Ele utilizou uma de suas cifras para criar um abrigo, e ficou lendo um de seus livros.


Mais golens

Maddog não estava contente em ficar parado. Em vez disso, o nano seguiu fuçando nos painéis que encontrou. Em determinado momento, um de seus comandos perdidos ativou alguma coisa, causando um tremor em todo o complexo. Vaan e ele, então, resolveram ir investigar o que havia acontecido. A dupla voltou até a sala anterior, onde estavam os cilindros, e percebeu que o gás dos que ainda estavam inteiros estavam saindo, o que deduziram ser o início da ativação dos golens. Eles rapidamente resolveram que deveriam detonar todo o lugar antes que os monstros viessem. Vaan ficou encarregado da detonação, enquanto Maddog alertava Duke.

A explosão foi grande, mas logo em seguida o trio percebeu que dois golens haviam sobrevivido e estavam vindo lutar. Vaan estava na linha de frente, e Maddog logo atrás. Eles iniciaram atacando um dos monstros que estava bastante ferido, mas logo o glaive se viu cercado. Duke chegou em seguida para ajudar, mas apenas para ver seus companheiros serem atingidos e Maddog caiu ao seu lado.

O velho tentou sintonizar o seu rádio de alguma forma, mas acabou irritando um das criaturas que o atacou. Enquanto isso Vaan terminava de destruir aquele que já estava danificado.

Duke e Maddog estavam no chão. Vaan atacou o monstro por trás, causando-lhe grande dano. Mas o contra ataque do golem foi poderoso. Ele pegou o glaive e o arremessou com força contra a parede, no alto da escada. Logo ele partiu para atacar Duke, que estava deitado e assustado, tentando proteger seu rádio ao mesmo tempo em que tentava sintonizar em uma frequência que provocasse algum dano no monstro. Seu esoterismo fez efeito no último momento, com a mão da criatura a poucos centímetros de seu corpo. O golem foi desativado e fico estático no mesmo lugar.

O trio havia vencido a batalha contra os golens, mas estavam bastante feridos e ainda não haviam decidido o que fazer a seguir.


Cidade de Qi, Caverna subterrânea, 27.04.898


Parte 4: Recuperando as partes

A pesquisa de Duke

Uma vez terminada a dura batalha contra os construtos, o trio resolveu dirigir-se a sala principal onde o velho havia montado sua base. Vaan não demorou para retirar-se para um canto. O glaive estava muito cansado para permanecer em pé, e resolveu que deveria tirar algumas horas para descanso. Maddog, embora também estivesse bastante ferido, optou por primeiramente estudar seus livros de Numenera e tentar descobrir alguma função desta caverna metálica. Ele chegou a conclusão de que o gás vermelho que estava presente em quase todos os locais da caverna era o responsável por manter as máquinas em funcionamento, de forma análoga a eletricidade de seu mundo ou ao sangue nos seres orgânicos. Sem maiores deduções, o nano também encontrou um canto confortável para descansar.

AutômatoDuke, diferente dos outros dois, estava comprometido em descobrir mais sobre a caverna. Ele anotava e investigava toda a sala onde o grupo estava. O velho foi capaz de encontrar uma abertura no chão com algum dispositivo cheio de botões. Entretanto, ele não teve a ousadia de investigar os botões. Em vez disso, Duke fazia explorações curtas pelas partes conhecidas da caverna. Ele foi capaz de perceber que um dos autômatos que o grupo havia enfrentado algumas horas antes ainda parecia vivo. Também fez algumas anotações sobre o funcionamento de algumas máquinas da caverna mas, de forma geral, ele passou a maior parte de seu tempo em sua mesa, anotando estudando.

Quando Vaan acordou, ele logo percebeu que Duke permanecia sobre uma mesa lendo e relendo suas anotações. Quando ele se aproximou para uma conversa, o velhou lhe pediu que voltasse a sala de comando anterior e lhe trouxesse o corpo de autômato que estava vivo, mas sem os braços. Dando ouvido as palavras de Duke, o glaive retornou até a sala em destroços devido a explosão do detonador que lançaram e terminou de "matar" o autômato a flechadas. Apenas depois disso que ele utilizou sua espada para arrancar os braços da máquina e extrair alguma numenera de suas entranhas - mas não antes de ser supreendido por um resquício de energia da palma da mão da criatura.


O holograma e a o cilindro misterioso

Maddog foi o último a acordar de descanso. Ele olhou aos lados e percebeu a bagunça que Duke havia terminado de fazer e foi logo investigar o que havia. Diferente do velho nano, Maddog não perdeu tempo em experimentar os botões que viu no dispositivo retangular. Após algumas tentativas, o estrangeiro ativou um holograma muito realista com uma conversa em um idioma estranho. Porém, após alguns instantes Maddog percebeu que conhecia alguma coisa daquela língua, pois a havia estudado enquanto ainda buscava pelo oculto em seu mundo de origem.

O casal humano dizia: “descobrimos este local há 100 jets de distância de nossa terra natal. Despachamos parte de nossos equipamento para o norte e para o oeste, pois a proximidade com este mar parece agredir o metal que carregamos. Não esqueçam que trouxemos apenas uma parte e que vocês devem nos prover com o resto em poucos lúmens”.

Duke anotou as palavras e o grupo deu por satisfeita sua investigação naquela sala. Eles então retornaram até o primeiro buraco, logo após a entrada da caverna, onde Maddog e Vaan desceram. Duke, após uma cisma de que era perigoso, resolveu aguardar pela dupla em cima.

Os dois que desceram abriram passagem entre as pedras através de uma porta enguiçada. Logo em seguida eles avançaram por um corredor razoavelmente longo até uma última sala, que também tiveram que forçar a porta para entrar. Esta sala era esférica e possuía uma cadeira na parede com um dispositivo cilíndrico e comprido apontando em direção as pedras, que invadiam a sala. Maddog foi logo fuçando nas partes mecânicas, enquanto Vaan preocupava-se mais se a caverna não desabaria sobre suas caveças. Para reforçar a cautela de Vaan, Maddog apertou algum botão que ativou o lançamento de gás, forçando a porta principal a se fechar. Vaan, puxando Maddog com violência da saída de gás, conseguiu evitar que ele fosse sufocado, embora ele tenha sentido alguma náusea devido ao contato com o fluido.

Uma vez restaurada a ordem, Maddog voltou a investigar os mecanismos, enquanto Vaan preocupava-se mais. O nano foi capaz de reengatar o tubo de alimentação do cilindro e iniciar sua ativação. Ele percebeu que o equipamento parecia tratar-se de uma arma, embora seus efeitos fossem desconhecidos. Ele queria retirar a parte que acreditava ser capaz de disparar, o que daria uma numenera poderosa, mas a posição em que se encontrava - na extremidade soterrada do cilindro - tornava a tentativa muito arriscada. Maddog então conformou-se em retirar algumas peças do equipamento e então eles voltaram para Duke.

O reencontro dos três não foi muito tranquilo. Vaan e Maddog estavam desapontados com Duke que não quis descer, e então queriam vender a ele o cilindro de gás que haviam conseguido. O velho nano não gostou da ideia, mas a negociação persistiu até que ele descesse o buraco e aceitasse pagar 4 shins à dupla que investigou o restante da caverna.

Finalmente, depois de dois dias de exploração, o grupo retornava da caverna metálica.


Cidade de Qi, Caverna subterrânea, 27-28.04.898