quarta-feira, 23 de março de 2016

(HH) 16.3 - O covil do dragão

Guark, o dragão dourado


Ao cruzarem a barreira de vegetação, o grupo deparou-se com um enorme dragão dourado. Ele disse que aguardava por todos e leu a mente de Dalaran para conhecer a história que os havia levado até o encontro.

Depois de reconhecer que o grupo possuía boas intenções, o dragão ainda se mostrou enfurecido, com a presença de um item tão poderoso que chamou de Orbe dos Dragões. Mesmo assim ele se dispôs a ouvir todas as razões que faziam os aventureiros terem ido até ele para pedir ajudar.

Com todas as explicações dadas, Guark disse que não poderia confiar que os aventureiros iriam de fato destruir a orbe dos dragões uma vez que a levassem de volta até Helús. O dragão queria destruir o artefato os ajudaria de outra forma. Assim, Dalaran sugeriu que Zeed fosse à Helús no tapete voador de Stor e desse um jeito de trazer de volta o Cajado das Tempestades.

Com a decisão tomada, Guark indicou o grupo a dríade Meiling, que criou um abrigo sob uma árvore para que aguardassem os dias. A dríade não autorizou a eles fazerem fogueira fora de uma área determinada ou a caçar.

Zeed partiu em uma jornada que sabia que levaria vários dias. Durante esse tempo, Stor estudou seu livro até dominar mais dois feitiços e também aprendeu com Guark o manejo de um terceiro. Tom dedicava-se a praticar sua arte com madeira, Demétria passava seu tempo lendo e Rédon praticando com sua espada. Dalaran e Giles partiram pela floresta buscar os cavalos que haviam deixado para trás. Para isso, o paladino invocou uma montaria espiritual na forma de um crocodilo.

Onze dias


Dalaran e Giles seguiram jornada montados em um lento e grande crocodilo. A dupla cruzou as florestas e chegou até o rio, onde foram descendo até perceberem um grupo de hobgoblins à sua frente. O paladino foi até a margem e de lá ordenou que sua montaria atacasse a embarcação dos monstros.

O crocodilo espiritual foi capaz de atacar apenas uma vez antes de ser destruído. Contudo, o ataque foi capaz de provocar um furo na embarcação que obrigou os hobgoblins a descerem a nado. Duas das criaturas foram até a margem onde estavam Dalaran e Giles, enquanto os outros 5, inclusive o líder, nadaram para a margem oposta.

A dupla de monstros que havia nadado para o lado de Dalaran e Giles não se mostrou muito satifeita. Falando em um goblinóide imcompreensível, os dois obviamente discutiam até o ponto em que sacaram armas e lutaram um contra o outro. Poucos segundos mais tarde, um dos hobgoblins desferiu um golpe letal no outro, irritando profundamente o líder na outra margem do rio que, com uma flechada, também matou o sobrevivente.

Com o perigo para Dalaran e Giles acabado, a dupla não teve mais empecilhos até chegar aos cavalos. Eles perceberam que todos estavam muito esgotados e, para aliviar a situação deles, gastaram parte de seus recursos para curá-los e alimentá-los antes de retornaram.

A jornada de volta da dupla levou três dias, chegando no fim do sexto dia no acampamento próximo a Guark. Mesmo com o retorno, o grupo ainda teve de aguardar cinco dias até o retorno de Zeed no tapete voador. Ele trazia o cajado, mas também más notícias.

Em sua jornada, o bardo descobriu que Helús estava sitiada em uma guerra com Riátida, iniciada por Lorde Garr. Zeed conseguiu convencer o rei graças a uma carta que Demétria escreveu para que ele levasse. Mesmo assim a negociação não foi tão fácil, e o bardo só conseguiu levar o cajado contanto que a notícia não se espalhasse, pois ele ainda era uma ferramenta poderosa para se usar contra Riátida, mesmo que fosse apenas a ameaça de possuí-lo.

O Covil de Ruflon


Uma vez que todos estavam novamente reunidos, e que o Cajado das Tempestades estava na presença de Guark, o dragão dourado concordou em ajudar o grupo. Ele disse que poderia atacar o covil de Ruflon, mas que devido a enorme poder do dragão negro, ele poderia manter um combate por apenas cinco minutos.

Com os termos acertados, o grupo partiu em direção ao dragão negro. Eles foram teletransportados por Guark até o início da influência maligna de Ruflon, e dali partiram voando sobre o dragão dourado até as proximidades do covil. Quando estavam perto, Guark virou-se e jogou todos ao chão. Stor impediu que alguns deles se espatifassem no chão, mas Demétria e Rédon foram deixados à própria sorte. Contudo, os dois caíram sobre as árvores e um terra úmida de pântano, não se ferindo.

O covil de Ruflon era uma grande área alagada. A água, porém, exibia uma característica estranha de cor e textura, e mostrava-se ácida. Giles fez todo o grupo andar sobre o líquido com seu milagre, enquanto Zeed e Stor usavam suas magias de detecção para procurar a orbe. Contudo, haviam muitos itens mágicos naquele local, e todos estavam sob a camada de ácido. 

Durante a investigação, o grupo percebeu que haviam vários hobgoblins patrulhando o local. Devido a isso, Stor e Zeed lançaram invisibilidade sobre o grupo para prosseguir com a investigação. Porém o efeito acabou e o mago voltou a ficar visível para os monstros, que partiram para cima dele.

(Floresta das Serpentes, Terras Centrais do Ocidente, dias 14 a 26 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

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