sábado, 9 de abril de 2016

(IL) 2.4 - A Morte nas Cavernas

Investigando os túneis


Após deixarem o covil dos ogros, o grupo decidiu que deveria investigar o acesso que não tinha tomado. Assim, Ark seguiu na frente ditando o ritmo dos aventureiros enquanto verificava se não haviam armadilhas.

Os corredores naquele ponto eram ligeiramente mais estreitos do que os anteriores. O local parecia abandonado quando comparado à todo complexo anterior.  A inclinação da caverna era maior do que antes, chegando a formar uma ladeira com quase 40º. Naquele momento, eles certamente já estariam abaixo do nível de entrada.

O corredor não apresentou nenhuma armadilha e o grupo chegou, enfim, a um arco de pedra com runas em Voz da Pedra Desgastadas. Finwe ainda estava com sua magia sob efeito e tentou juntar os pontos para traduzir o texto. Embora as palavras estivessem muito desgastadas, o meio-elfo conseguiu estabelecer um sentido para o contexto. Ele deduziu, então, que o arco dizia alguma coisa como "Este é o início do Rio Traço".

Com pouca luz, o grupo viu-se preocupado em investigar. Zac usou uma das tochas para marcar a entrada e seguiu com outra próximo às paredes. Eles logo viram que a sala da caverna em que estavam não era muito grande, e que uma corredeira estava na outra extremidade.

A água da corredeira era turva e não permitia que se enxergasse nada além de um palmo. Para tentar ver o que estava no fundo - e eles sabiam que havia alguma coisa - Azurius iluminou um gancho de escalada e Ark atirou-a ao fundo do rio amarrada em uma extremidade de corda. A visão permanecia turva, mas eles podiam ver que momentaneamente a luz era ofuscada por alguma coisa.

Enquanto isso, Azurius percebeu um brilho no canto da parede, dentro d'água. Enquanto Ark tentava puxar de volta o gancho, o mago elfo foi ver do que se tratava aquele brilho e percebeu que era um meio frasco de poção com o gargalo quebrado e algum resquício de um líquido rosado. Não houve tempo para descobrir do que se tratava, pois um tentáculo gigante saiu de dentro do lago e agarrou Ark.

O monstro da profundeza


Ark foi agarrado por um grande tentáculo. Para livrar-se dela, ele largou a corda e tentou cortar o monstro. Como foi bem sucedido, o ladrão se afastou o suficiente para ficar fora de alcance da criatura.

O grupo então teve algum tempo para pensar. Azurius e Finwe estavam intrigados com o frasco quebrado de poção e resolveram tentar investigá-lo um pouco mais. Já o restante do grupo achou que deveria destruir a criatura dos tentáculos, pois ele poderia ser uma peça importante no que eles estavam procurando.

Criatura no rio das cavernas
Krom partiu para a linha de frente. Ele atraiu o monstro para a superfície d'água e todos perceberam que era uma espécie de polvo deformado. O monstro agarrou o guerreiro, que não conseguia cortar o tentáculo com sua gládio. Servill veio à sua ajuda, enquanto Ark e Zac miravam em outras partes. 

Mesmo sob ataque, o monstro manteve o guerreiro firme em suas amarras até erguê-lo no ar, batê-lo contra a parede e levá-lo inconsciente para o fundo do rio. O sacerdote agarrou a corda que ainda estava no chão depois de Ark largá-la e atirou-se no rio para tentar salvar Krom, mas quase acabou afogado ao não conseguir vencer a correnteza e ser arrastado até a parede e quase ser esmagado pelo humano grandalhão. Enquanto isso, Zac continuava atacando com arco e flecha e Ark pegou a outra extremidade da corda para tentar trazer Servill de volta.

Zac também foi ao auxílio de Servill ajudando Ark e puxar a corda, quando o pequenino foi dragado para o fundo por um tentáculo do monstro. Felizmente, o agraciado de Sevides mostrou firmeza nos pequenos braços ao manter-se firme à forte puxada dos dois que tentavam trazê-lo de volta mesmo sob investidas dos tentáculos do monstro. Azurius então lançou um raio na água. A eletricidade se espalhou e paralisou o monstro e afundou no poço do rio, soltando Servill .

Já na superfície, o sacerdote rastejou para longe da água e logo pediu que ajudassem Krom.

A morte no rio


Finwe e Azurius haviam chegado a alguma conclusões em suas análises do frasco quebrado. Eles perceberam o líquido que estava ali dentro era uma poção mágica de efeito sobre as emoções. Também perceberam que haviam algumas ervas envolvidas, além de sangue talvez humano.

Suas conclusões foram interrompidas pelo grupo chamando por ajuda quando Servill havia sido puxado para o fundo do rio e Krom já estava inconsciente. Uma vez que tanto o guerreiro quanto o sacerdote já estavam fora da água e o monstro havia sido derrotado, foi a ajuda de Finwe que foi solicitada. 

O bardo-médico percebeu que Krom estava afogado e sem respirar. Ele tentou várias técnicas de reanimação, mas o o guerreiro havia passado muito tempo submerso e sofrido muitos traumas. Azurius ainda tentou "ajudar" lançando um raio sobre ele, mas o efeito não foi suficiente. Até mesmo Zac tentou fazer alguma coisa, mas o grupo acabou tendo que aceitar que Krom não sobrevivera ao ataque.

Túmulo de Krom
Ao perder o companheiro, o grupo resolveu enterrá-lo dignamente. Para isso, eles arrastaram-no caverna acima até a grande porta para a rua que haviam descoberto. Eles fizeram um monte com pedras na forma de um túmulo improvisado, mas não souberam como fazer uma identificação apropriada.

O grupo acamparia aquela noite naquele mesmo ponto, mas acordariam cedo para seguir em direção à Principado Antigo a fim de chegar lá antes da execução de Grust.

A Gruta da Gota, Conti, Sagaeti, 3º dia do mês do ouro do ano de 1500.

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