sábado, 16 de abril de 2016

(IL) 2.5 - A execução de Grust

A execução na praça

Todos acordaram cedo após o cansativo dia em que o grupo explorou o santuário de Parom. A intenção de todos seria resgatar os cavalos e seguir rapidamente de volta à Principado Antigo a fim de impedir a execução de Grust, que eles tinham chegado a conclusão de ser inocente.

Cadafalso de execução
O trajeto de volta até Principado Antigo levou poucas horas. Ao chegarem, o grupo viu a cidade bastante vazia, com exceção da praça central onde o cadafalso estava preparado e o povo aglomerava-se em volta. Ao verem o tumulto, os aventureiros também perceberam que Grust já estava preparado para a execução. Um guarda solicitava suas últimas palavras, que não foram proferidas.

Neste momento, Ark e Servill desmontaram e apressaram-se cruzando a multidão para tentar chegar até o Duque de Marimonte. Devido ao tumulto, eles se aproximavam mais lentamente do que seria conveniente. Ark abria caminho enquanto Servill passava pelas aberturas que surgiam.

Enquanto isso, Azurius partiu por uma rua lateral e, tentando mirar no carrasco, foi visto por um guarda. Ao ser perseguido, o mago ficou invisível e aproveitou a confusão que gerou no guarda para atacá-lo. O elfo dourado matou o guarda e seguiu para uma posição mais vantajosa para o ataque. Em seguida, disparou um tiro certeiro contra o carrasco que ajoelhou-se, muito ferido. Ao sair, ele ainda plantou o arco como se o guarda morto houvesse disparado.

Servill e Ark aproveitaram-se da debandada do povo que ocorreu quando a flecha derrubou o carrasco e aproximaram-se do duque. Ele os cumprimentou e perguntou sobre o julgamento de Servill. O pequenino não foi capaz de inocentar o assassino de seu filho e a condenação ficou mantida. Assim, o duque foi até o carrasco para verificar se ele tinha condições de continuar com a execução. Servill o acompanhou e, ao ver que o homem não tinha condições de puxar a alavanca do cadafalso, considerou uma mensagem divina e o libertou, condenando-o ao exílio.

Azurius então chamou o restante do grupo, bradando que havia matado o atirador. Todos se reuniram ao redor do guarda e não duvidaram que ele realmente fosse o assassino. O duque os agradeceu e pediu que comparecessem ao almoço com ele, em algumas horas.

Mais um assassinato

Os aventureiros ainda contavam com algumas horas até o almoço na mansão do Duque de Marimonte. Ele resolveram ir até o templo de Sevides e verificar a situação da mulher morta que haviam deixado em proteção mágica.

Ao chegarem no corpo da moça, eles verificaram que havia leves sinais de regeneração dos cortes sofridos. A cabeça, antes separada do corpo, parecia estar presa novamente, embora um corte profundo permanecesse. Preocupados que o corpo fosse reanimado, eles resolveram que deveriam extrair a cicatriz. Finwe se encarregou da tarefa e, com a espada de Ark, arrancou a pele da moça que continha a cicatriz. Em seguida, eles a colocaram na carroça de Servill e levaram-na ao cemitério.

O grupo percebeu que o corpo da mulher morta começava a cheirar a cadáver a medida que se aproximavam do cemitério. Eles suspeitaram que o cheiro só ocorria agora por terem extraído a cicatriz com o símbolo do demônio de seu pescoço.

Um coveiro abriu uma cova para a moça e, enquanto eles realizavam os últimos ritos, perceberam que uma jovem moça os observava. Ao abordá-la, ela se apresentou como Flátia, e disse ter vindo de Doca do Vale, um vilarejo ao oeste no qual um assassinato muito parecido com o ocorrido em Principado Antigo havia ocorrido há poucos dias.

A jovem desejava que o grupo fosse até Doca do Vale. Ela ouvira muito que eles eram os responsáveis por terem capturado a assassina de Principado Antigo, salvando a cidade, e então acreditava que eles também poderia descobrir o que acontecia em Doca. No pequeno vilarejo ela disse que o líder, Vuud, já havia capturado o assassino, mas ela temia que não fosse a pessoa certa.

O grupo ponderou a situação. Eles estavam preocupados com os perigos que a alcunha de matadores de demônios que estavam conquistando poderiam lhes trazer, embora Finwe tentava convencê-los de que essa mesma alcunha poderia trazer grandes recompensas.

Finalmente, Finwe respondeu em nome do grupo que eles iriam até Doca do Vale falar com o líder Vuud e ver o que poderiam fazer. Contudo, a moça pediu a eles que não alertassem o Duque de Marimonte sobre isso, pois ele e Vuud não eram amistosos um com o outro.

Recompensas e preparativos

O grupo reuniu-se com o duque de Marimonte para o almoço. Junto com ele, sua filha Velina e seu filho Huen eram anfitriões do grupo. Contudo, Ark não contentou-se e, com uma desculpa para sair, aproveitou para vasculhar a casa do duque e roubar anéis que julgou de valor em um quarto que encontrou. 

Cavalo e carroça
Quando o ladrão conseguiu despistar os guardar e retornar inocentemente à sala de jantar, o Duque de Marimonte ordenou que fosse servido o almoço e o grupo passou a discutir os acontecimentos.

O Duque de Marimonte ofereceu cargos aos heróis, mas eles não aceitaram. Como recompensa e a pedido de Finwe, ele escreveu uma carta de recomendação a Zac para o colégio de magos em Muli. Além disso, ele pagou a generosa quantia de 45 moedas de ouro para cada um.

Terminado o almoço, o grupo despediu-se do Duque de Marimonte sem dizer que estaria rumando para Doca do Vale. Eles foram fazer os preparativos para seguirem ao novo vilarejo na manhã seguinte. Contudo, foi Finwe o mais interessado em se reabastecer, pois comprou:




  • Carroça 4 pessoas + carga 12 m.p.
  • Cota de malha parcial 2 m.o.
  • Cota de malha parcial 2 m.o.
  • Cota de malha parcial 2 m.o.
  • Escudo pequeno 2 m.p.
  • Escudo pequeno 2 m.p.
  • Elmo aberto 2 m.p.
  • Elmo aberto 2 m.p.
  • Espada 2 m.o.
  • Gládio 12 m.p.
  • Cavalo comum 1 m.o.
  • Ração para uma semana 3 m.p.
  • Ração para uma semana 3 m.p.
  • Ração para uma semana 3 m.p.
  • Ração para uma semana 3 m.p.
  • Material completo para montaria Cela, cabresto, ferradura, rédeas e etc. 12 m.p.
  • Estojo para disfarces Tinta facial, peruca, roupas, acessórios e etc. 5 m.p.
  • Tenda 8 m.p.
  • Estojo para higiene pessoal Sabonete, pano de rosto, pente, palito de dente, repelente, pinico e etc.
  • 15 m.c.
  • Cachecol de lã 3 m.c.
  • Par de luvas de Couro 5 m.c.
  • Casaco de lã 5 m.c.
  • Chapéu 2 m.c
  • Roupas Intimas 3 m.c.
  • Sobretudo 3 m.p.
  • Traje nobre (pronto) 3 m.o.
  • Bainha para punhais e espadas 12 m.c.
  • Lanterna a óleo 5 m.p.
  • Óleo de lanterna (1 L) 25 m.c.
  • Saco grande 5 m.c.
  • Saco grande 5 m.c.

  • Saco grande 5 m.c.
  • Saco grande 5 m.c.
  • Espelho de Cobre 5 m.c.
  • Roupa tingida 6 m.c.
  • Pares de Botas de Couro 25 m.c.
  • Odres de vinho comum 24 m.c.

Além disso, Finwe contratou dois mercenários para acompanhar o grupo e encontrou um menino para segui-lo como aprendiz.

Principado Antigo, Conti, Saverieto, 4º dia do mês do ouro do ano de 1500.

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