sexta-feira, 5 de agosto de 2016

(IL) 5.3 - Viagem até as montanhas

A Partida de Principado Antigo


O grupo partiu de Principado Antigo assim que concluiu que a mulher das correspondências e sua família nada tinha a ver com os Maestones ou os demonistas. Contudo, Finwe ainda havia esquecido de cumprir uma tarefa e, enquanto o grupo se adiantava na estrada, ele retornou até a cidade e foi encontrar-se com a carteira e seu esposo.

O reencontro com as pessoas das cartas não foi muito amistoso, pois eles haviam percebido que o bardo os tinha encantado da última vez que encontraram-se. Contudo, Finwe tinha fortes argumentos para fazê-los falar e, mesmo que eles de nada soubessem, ele conseguiu levar as aves que voavam até Muli e os demonistas.

Finwe então retornou ao grupo, que seguia sua viagem rumo a Virena e depois às montanhas.

Um gigante que vê o mundo crescer

O primeiro dia de viagem do grupo transcorreu sem percalços. A estrada do comércio que utilizavam estava velha e mal cuidada, mas ainda era uma estrada em melhores condições do que qualquer estrada secundária do reino de Conti.

No acampamento da primeira noite, Zac e o restante do grupo tentavam achar uma forma de fazer o gigante amedrontar menos as pessoas quando eles chegassem em uma cidade. Com o apoio de Finwe, o grupo conseguiu convencer Daileon a permitir que os magos utilizassem magia nele e, assim, Zac invocou uma transformação no corpo do monstro, fazendo-o encolher ao tamanho de um humano.

O gigante assustou-se com a mudança, acreditando que o mundo a sua volta é que estava crescendo mas, graças à boa conversa que o grupo conseguiu manter com ele, Daileon se acalmou e disse que permitirá que isso ocorra outras vezes, embora o grupo tenha consciência de que a memória do gigante não é das melhores...

A transformação de Daileon


Maldição


Era a segunda noite de viagem e o grupo estava quase em Virena. Como de costume, Azurius manipulou a terra ao seu redor para criar um abrigo para o grupo e facilitar a guarda e protegê-los durante a noite. Zac pediu a espada de Jones para poder analisar seus poderes, mas o guerreiro prontamente negou, dizendo que ninguém lhe tomaria a arma mágica. Embora um pouco desconfiados, o grupo recolheu-se ao descanso sem entrar em conflitos.

No entanto, Ark não conseguiu descansar com aquela recusa de Jones. O ladrão aguardou o mercenário adormecer e então foi até ele sorrateiramente para tentar roubar-lhe a espada. Ao se aproximar, ele percebeu que Jones mantinha a espada na bainha, sob o corpo. Mesmo percebendo que seria uma tarefa quase impossível roubar uma espada de um guerreiro treinado, ele tentou - e falhou. Jones acordou e pôs-se de pé. Os dois discutiram e começaram uma briga e, no meio da confusão, com um movimento improvável, o elfo Ark conseguiu girar ao lado de Jones, passando para suas costas, e sacar a enorme montante da bainha do guerreiro.

No momento em que Ark sacou a espada ele constatou que ela possuía uma aura maligna e, mesmo assim, era incapaz de largá-la. Por sorte, o elfo também não tinha força para brandi-la com eficiência e, antes que uma briga mais séria entre Jones e ele começasse, Joe apartou a confusão. Em poucos segundos quase todo o grupo já havia se reunido. A exceção era Daileon, que permanecia indiferente à confusão - que para ele talvez nem fosse uma briga, afinal de contas.

Servill foi quem percebeu a aura maligna emitida pela espada e com um milagre suspendeu o encanto da espada por tempo suficiente para que Ark pudesse largá-la. O ladrão imediatamente disse a todos que ela estava amaldiçoada e ninguém mais tocou na arma.

Encerrada a confusão, Finwe ameaçou Jones para que ele não repita o ocorrido, enquanto Azurius concentrou-se para desintegrar a maldita espada antes que ela provocasse mais prejuízos. O grupo voltou para a estrada no dia seguinte, esperando chegar em Virena em poucas horas.

Conti, 18º a 20º dia do mês da Vida do ano de 1500.

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