sábado, 13 de agosto de 2016

(IL) 5.4 - Escolhendo a trilha da montanha

O Adeus de Joe e Jones


Era uma manhã cinzenta no 21º dia do mês da Vida. O grupo estava há pouco mais de um dia de caminhada na cidade e ainda não havia decidido se iriam para Virena ou se subiriam a montanha em busca da eremita que leram na referência encontrada nas Ruínas de Melbará.

O grupo estava perdendo bastante tempo discutindo. Uma das opções levantada foi em permitir que Azurius criasse um abrigo de rochas para Joe e Jones ficarem protegendo as carruagens, pois estas não conseguiriam avançar muito longe nas montanhas. Contudo, Jones achou que o grupo tinha poucas chances de retornar e exigiu que Finwe lhe pagasse adiantado. Irritado, o bardo pagou a dupla e os demitiu.

Com a partida dos dois mercenários, o grupo ainda discutiu o risco de permitir que eles fossem embora sabendo tudo o que ouviram. Azurius, desconfiado, ainda sobrevoou a dupla que ia embora para ver se eles planejavam alguma coisa contra o grupo. Durante este sobrevoo, Azurius decidiu que Joe e Jones seriam perigosos demais e, mesmo sem ter negociado com o grupo, atacou a dupla de mercenários de surpresa. Embora eles fossem bons guerreiros, as magias de Azurius os pegou de surpresa. Azurius enterrou os corpos queimados por uma bola de fogo de Joe e Jones em uma cova que abriu com sua magia.

Quando o elfo retornou de sua investigação sobre a dupla o grupo já estava quase preparado para seguir viagem. Ele manteve segredo sobre o que fizera contra a dupla de mercenários e mentiu para Finwe e Mardoc, alegando que Joe e Jones não pretendiam continuar na carreira de mercenários.

Começando a escalada


Azurius ainda criou um domo para proteger as montarias e as carruagens enquanto o grupo seguia sua viagem pela montanha. Eles preocuparam-se em deixar os animais próximo a pastagem para que não morressem de fome.

Mardoc passou a guiar o grupo ao lado de Folhagem. O anão perseguia a trilha de cavalos que encontrara em direção à subida da montanha. Eles andaram por duas horas até entrarem em área florestal. Prosseguindo, o grupo teve de cruzar um rio, o que acabou fazendo com que Mardoc perdesse a trilha dos cavalos.

O anão agora se via com duas alternativas para seguir em direção ao topo da montanha. A trilha do norte era mais suave e a estrada parecia melhor. A trilha do leste era claramente mais íngreme e necessitaria de escalada. Após considerarem o risco de encontrarem com uma tribo de gigantes se optassem pela trilha do leste, o grupo prosseguiu a jornada pela trilha do norte.

Enquanto andavam eles tentavam extrair alguma informação de Daileon. Eles queriam saber especificamente se ele sabia de alguma mulher morando sozinha nas montanhas, mas não tiveram muito sucesso, uma vez que o gigante demonstrou que só sabia onde encontrar grupos grande de humanos.

Já percorridos bem mais de 2/3 do dia, o grupo começou a entrar nas redondezas de uma pequena comunidade, acusada pelas criações de cabras.

Antes de entrarem o grupo viu-se com um problema: Daileon não podia ser visto pelos aldeões, ou geraria um grande tumulto. Assim, depois de uma conversa em grupo, Zac utilizou invisibilidade no gigante.

Daileon não reagiu muito bem quando deixou de enxergar o próprio corpo, mas a Companhia inteira colaborou para tranquilizá-lo, até que Finwe e Maicow o guiaram até o outro lado da comunidade enquanto Mardoc, Folhagem, Ark, Azurius, Zac e Servill entraram para colher alguma informação.

Já na pequena comunidade, Mardoc encontrou três anões - pai e casal de filhos - que ordenhavam uma cabra. O guerreiro perguntou aos dois se eles sabiam de alguma ermitã nas montanhas e obteve a resposta que sim, mas apenas por boatos. Segundo o anão, há uma bruxa no topo da montanha denominada como Quir-a-nuã. Contudo, o único que ele acreditava que poderia ter alguma informação mais precisa seria o caçador.

Enquanto isso o restante do grupo passou pelo vilarejo e aguardava o anão.

Conti, 21º dia do mês da Vida do ano de 1500.

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