sábado, 27 de agosto de 2016

(IL) 5.6 - Quir a Nuã

A luta contra os orcos


O grupo prosseguia sua viagem pela montanha com Mardoc guiando o caminho. Era noite e o grupo deparou-se com uma grande quantidade de orcos. Eles se mostraram agressivos e atacaram primeiramente o anão, que tentava proteger Folhagem.

A batalha então desenvolvia-se com a maior parte dos orcos arqueiros disparando contra Daileon. O gigante partiu diretamente para o desfiladeiro, e começou a escalá-lo para pegar os arqueiros que o agrediam.

Mardoc enfrentava aqueles que o cercavam, enquanto Servill lançou seu símbolo sagrado no chão e orou por um apelo de Sevides.

Sevides respondeu as orações de Servill enviando uma criatura poderosa para ajudar o grupo. Enquanto isso, o restante do grupo continuava a lutar contra os inimigos.

Daileon era alvejado por uma dezena de flechas, mas resistia bravamente e se aproximava dos arqueiros. Ao chegar no topo do morro, o gigante arremessou um dos arqueiros para baixo e partiu na direção dos outros que, aterrorizados, disparavam suas flechas no gigante da forma mais rápida que podiam.

Pouco a pouco o grupo ia eliminando o grupo de orcos. Dois deles fugiram ao perceberem que não teriam chances, mas ninguém resolveu persegui-los. Daileon era o mais ferido depois da batalha e foi prontamente ajudado por Servill. O sacerdote também usou seus milagres para auxiliar seus outros companheiros feridos.

A guarda


Após o combate o grupo resolveu montar equipamento no topo do morro. Enquanto isso, Mardoc encontrou uma trilha deixada pelo orcos e viu que haviam mais de onde aqueles vieram. No entanto, eles optaram por não persegui-los e permanecer na missão.

No acampamento, Azurius tentava convencer Maicow a estudar magia. Ele se exibia com seus poderes e explicava que o jovem poderia tornar-se poderoso caso seguisse seus passos. Maicow demonstrava receio em fazer isso, uma vez que ainda sentia-se em débito com Finwe porque o bardo o havia ensinado bastante coisa.

Durante a noite chuvosa no abrigo criado pela geomanipulação de Azurius, Ark e Folhagem iniciaram a guarda. O ladrão cortejava a pequena e, embora nunca antes havia mostrado muita afeição pela ladina, ele pode perceber que a noite foi proveitosa e ele progrediu em suas intenções, embora ainda não tenha chegado o momento de uma aproximação mais íntima.

A viagem


No dia seguinte o grupo prosseguiu pela trilha que lhes levaria até Quir-a-Nuã. A jornada os levou até uma floresta na montanha e em seguida em um rio que cruzava o caminho. Para cruzá-lo, Azurius montou uma ponte de pedra que foi capaz de sustentar a todos.

Daileon, no entanto, carregava uma mochila com um cubo de metal com um peso exagerado. Zac, para impedir qualquer imprevisto desagradável, encolheu o cubo metálico dentro da mochila e, assim, todos, até mesmo o gigante, conseguiram passar pela estrutura montada por magia.

Várias horas mais tarde o grupo já havia subido bastante a montanha até chegar na crista e de lá podiam ver Virena. Eles ainda tinham duas horas de escalada até o local desejado e então pararam apenas rapidamente para respirarem.

O local demarcado e procurado pelo grupo era um altiplano. Havia uma grande gruta no centro deste plano e, no alto dela, um ninho de grifos. Mardoc detectou dezenas de pegadas recentes de estatura humana nesta área, juntamente com vários vegetais cultivados.

Ao se aproximarem da gruta eles perceberam que havia uma pequena entrada e uma porta em seu interior. Se aproximaram.

Quir-a-Nuã

Um alarme foi ativado ao chegarem perto da porta da gruta, provocando um barulho forte. Embora o ocorrido quase gerou uma briga no grupo entre o ladino e o guerreiro, Folhagem os acalmou. Mardoc então se aproximou e bateu na porta chamando por Quir-a-Nuã. De dentro da casa, um grito agudo e trêmulo de "como sabem o meu nome?" foi ouvido.


Uma velha surgiu de dentro da gruta. Azurius lhe entregou a carta que dizia que ela era um dos alvos dos demonistas, o que acabou a convencendo de que realmente estava em perigo. Ela iria pedir ao grupo que entrasse antes que o "Brutus" chegasse. Quando perguntaram a ela quem era Brutus, ela disse que tratava-se do grifo dela. Então, preocupados do que poderia acontecer com a ave ao ser vista por Daileon, todos foram até a frente e Finwe usou um encantamento para garantir que ele não ataque o grifo, se vê-lo.

Quir-a-Nuã


Depois de resolvida a situação de Daileon, todos entraram para a gruta de Quir-a-Nuã. Azurius iniciou a conversa, querendo saber do porquê ela estaria em uma lista de demonistas. Porém, ao mesmo tempo em que perguntava, o mago iluminou a sala com magias, perturbando Quir-a-Nuã, que já se mostrava hostil com ele. A hostilidade se reforçou quando o elfo solicitou autorização para reforçar as defesas da anciã, que prontamente recusou e disse que ela tinha Brutus para protegê-la.

Em seguida ela disse que a única razão que a faz imaginar que ela se torne uma vítima dos demonistas é saber a localização do Bordão de Imaná. Interessado, Azurius fez mais questões sobre ele. A velha então disse que o Bordão só pode ser utilizado por um mago de bom coração, o que excluiu em definitivo este mago das opções.

Zac foi quem sentiu-se capaz de utilizar tal bordão. O mago humano questionou a anciã sobre como conseguir este artefato e ela disse que antes o grupo precisaria trazer-lhe o Cálice das Lágrimas, que está localizado em um palácio ao nordeste de onde estão.

Mardoc imediatamente relacionou o palácio a uma construção anã antiga e Quir-a-Nuã confirmou que a origem do local era mesmo anã. Em seguida, ele e Ark fizeram algumas perguntas sobre o cálice e ela disse que tratava-se de uma joia que ela havia entregue para o mago Findore, último dono do palácio.

O anão Mardoc, prestando atenção na sala onde estavam, identificou o símbolo do clã Abal, uma casa anã que ele não conhecia o destino.

Finalmente, a anciã pediu para que todos fossem até a frente para que ela indicasse a localização do templo para eles.

Conti, 22º e 23º dias do mês da Vida do ano de 1500.

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