sexta-feira, 9 de junho de 2017

(SP) 1.3 Emboscada dos elfos

 O anão contratado

 Bellum partiu imediatamente para a taverna Casa Grande a fim de trazer Alrum à justiça, conforme havia lhe solicitado Dalan, o chefe da guarda. Porém, o anão foi recebido na taverna com certa arrogância e ouviu que o bardo partira na noite anterior, mas dois dias estavam pagos antecipadamente.

 Sem ter conseguido cumprir seu contrato, o guerreiro retornou até o quartel. Lá, Dalan lhe ofereceu outro contrato: o de escoltar Virrã adentro da Floresta de Siltan. O chefe da guarda já havia combinado com um paladino de Crizagom esta missão, mas ele não sabia se o jovem sozinho seria capaz de cumprir a tarefa. O anão aceitou e foi orientado para procurar o grupo na Taverna Rompe Lombo.

Rochaverde
 Bellum foi até a Rompe Lombo, onde pode encontrar-se com Darial e explicar a situação. Kozilek e Enrakhul acreditavam que o anão estranho tratava-se de um espião do chefe da guarda para vigiar o paladino de Crizagom em sua missão.

Antes da noite encerrar-se, os pequeninos solicitaram um banho para o taverneiro, que preparou banheiras individuais na sala de banho.

A partida para a Floresta


Na manhã seguinte Bellum acordou mais cedo do que o de costume. Ao ir para a taverna onde se encontraria com o restante da comitiva, encontrou apenas Brumiel em uma mesa. Ficou sabendo que Darial havia saído mais cedo para buscar o lenhador Virrã e que os pequeninos estavam se preparando. Não houve mais nenhum assunto entre o anão e o elfo, fazendo o silêncio tomar conta até a chegada de Darial.

 O paladino de Crizagom trazia o lenhador com ele. O humano surrado carregava um machado como arma, mas não vestia qualquer tipo de armadura. Ele conhecia parcialmente a floresta, mas seria Brumiel que os levaria mato à dentro - o elfo era nativo daquela região e a conhecia como ninguém.

 A partida para a floresta deu-se ainda cedo da manhã. O grupo percorreu trilhas por algumas horas e Brumiel acabou guiando o grupo por um caminho "mais rápido". No entanto, este caminho acabou se mostrando uma armadilha quando vários elfos cercaram a comitiva de aventureiros e exigiram a entrega de Virrã. Brumiel, traindo os companheiros, disse que havia os trazido até ali para entregar Virrã aos elfos da floresta. Darial, perplexo, tentava usar de diplomacia para conversar com os elfos enquanto o restante do grupo fugia.

 Mesmo sem demonstrar hostilidade, Darial viu Virrã ser alvejado por duas flechas e cair gravemente ferido. Bellum ainda cogitou a possibilidade de lutar, mas a razão falou mais alto do que seu instinto fanático belicoso, e ele também fugiu.

 Vendo-se sozinho diante de um grande grupo de inimigos, o paladino rendeu-se. Brumiel também foi amarrado e ambos foram levado para uma prisão na cidade dos elfos, no interior da Floresta de Siltam. Durante a caminhada, porém, Darial ficou sabendo que três dos quatro lenhadores que haviam sido contratados para derrubar a árvore estavam mortos, mas um havia fugido. Os elfos informaram que o humano roubara um artefato importante de Hungarati, nome que eles dão à árvore gigante.

 Darial e Brumiel tiveram a chance de conhecer Hungarati. Tratava-se de uma árvore de tamanho colocal no interior da Floresta de Siltam. Ela situava-se próxima à vila dos elfos, que também mesclava-se com perfeição aos troncos das árvores daquela floresta.

 O paladino e o rastreador foram levados até uma prisão – uma construção anexa a uma árvore no qual as celas ficavam abaixo do nível do solo. Darial e Virrã, este mortalmente ferido, foram largados em uma cela, enquanto Brumiel foi largado em outra, ao lado.

 Darial, vendo que o lenhador morreria e que nenhum dos elfos da vila estava preocupado com ele, tratou de usar as bênção do deus da justiça para regenerar seus ferimentos. O lenhador acordou-se imediatamente após a cura. Desorientado, ele agradecia Darial por tê-lo salvo e perguntava se eles estavam de volta em Rochaverde. A decepção estampou seu rosto quando percebeu que eles haviam sido capturados pelos elfos. Darial tentou acalmá-lo, mas a perspectiva de um julgamento não amenizava seu pavor. Brumiel podia ouvir tudo o que acontecia, mas permanecia calmo e em silêncio na cela ao lado.


A Fuga de volta para Rochaverde


 Kozilek, Enrakhul, Raviel e Bellum correram tudo que puderam até não ver mais vestígios dos elfos. Eles entraram na floresta e seguiram as trilhas que o próprio grupo tinha aberto, uma vez que nenhum deles era especialista naquele tipo de terreno.

 A aproximação de Rochaverde aliviou a todos. Eles foram diretamente para a taverna Rompe Lombo, onde descansaram. Os pequeninos, mais uma vez, solicitaram um banho antes de decidirem o que fariam a seguir. A verdade, porém, é que eles já davam Darial como morto.

Ludgrim, Rochaverde e Floresta de Siltam, Segaeti, dia 7 do mês do Conflito do ano de 1501.

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