sexta-feira, 16 de junho de 2017

(SP) 2.1 Reorganizando-se

Reportando o fracasso


 Kozilek, Enrhakul e Raviel foram até o quartel de Rochaverde para reportar o acontecido na Floresta de Siltam. A intenção do trio era tratar diretamente com o chefe Dalan, mas ele não estava presente. Em vez dele, o grupo foi levado até a presença de Garai, um substituto e amigo do chefe.

 O grupo passou a notícia para Garai, que não teve uma reação tranquila. O homem ficou desapontado que o grupo havia fracassado e disse que comunicaria Dalan assim que ele retornasse. Eles então foram dispensados do serviço sem receber nada. Assim, o trio voltou à taverna Rompe Lombo onde passaram o resto da noite.

O julgamento de Virrã


 Darial e Brumiel estavam presos no vilarejo élfico juntos com Virrã, o lenhador que havia contratado homens para derrubar Hungarati, uma árvore que se mostrou sagrada para os elfos. Os três foram levados até um palanque em frente a tal árvore sagrada e um elfo porta voz anunciou o julgamento que começaria com Virrã sendo levado até o cadafalso.

 A argumentação dos elfos partia do pressuposto que Virrã havia enviado homens para roubar o tesouro sagrado dos elfos, uma "chave" que encontrava-se na árvore sagrada. Estes humanos ladrões eram quatro, mas apenas um deles conseguiu fugir. Este, no entanto, levou embora o artefato sagrado de Hungarati.

 Darial tentou defender Virrã o quanto pode. Sua argumentação foi bem sustentada até certo ponto, mas quando os elfos ouviram o próprio lenhador ele disse que não havia contratado pessoas para roubarem nada, mas "apenas para derrubar a árvore". Enfurecidos com a audácia do humano em tentar matar Hungarati, a árvore sagrada, os elfos o condenaram a morte e o executaram com duas flechas no peito.

 Ao julgarem os outros dois, Darial e Brumiel, o elfos decidiram que o sacerdote de Crizagom não deveria ser poupado de punição, mas foi libertado com vida para evitar a tragédia de ter o sangue de um sacerdote derramado sobre o solo sagrado dos elfos. No entanto, ele foi solto na periferia da floresta e sem seus pertences. Já Brumiel foi poupado de qualquer penalidade. No entanto, o elfo recebeu uma proposta que não tinha como recusar, por sua própria segurança. Os elfos queriam que ele caçasse o ladrão que fugira com o artefato sagrado. Aceitando prontamente, Brumiel solicitou que um elfo específico o acompanhasse. Este seria Alek, aquele que duelera com ele durante o ataque à Rochaverde.

 Brumiel parte imediatamente com Alek em caçada ao ladrão do artefato. Os dois partem para o leste, onde pretendiam alcalçar o rio. O rastreador conseguiu encontrar rastros de humanóides na região e deduziu que ele pudesse ter retornado para Rochaverde. Assim, ele e Alek seguiram de volta para a cidade e já se aproximavam do local na tarde do dia 8 do mês do conflito.

Uma livraria de ocultismo


 Já no dia seguinte, os pequeninos foram até o quartel para falar com Dalan sobre o ocorrido no dia anterior. No entanto, ao chegarem na frente do local e serem parados pelos guardas, a dupla foi hostilizada e tratada com desdém. Os guardas não apenas duvidaram das palavras do pequenos, como zombaram de suas intenções e os expulsaram do quartel. Indignado, Enrakhul foi atrás de uma livraria de ocultismo acompanhado de longe por Kozilek, que não tinha o mesmo ímpeto.

 Enrakhul conseguiu informações sobre a localização da "livraria da bruxa" que buscava quando conversou com o dono de uma loja de ervas. Ele então partiu para as ruas estreitas da cidade, na região bem próxima aonde havia parado de perseguir Alrum no outro dia. Ao chegar na tal livraria, Enrakhul descobriu que a bruxa era uma meio-elfa. Ela estava atrapalhada empilhando livros que nada diziam para o pequenino analfabeto. Humildemente, Enrakhul perguntou se ela poderia ensiná-lo a ler. A negociação durou alguns instantes e a meio-elfa fechou o acordo cobrando 1 moeda de ouro por sessão.

 Kozilek aguardava Enrakhul do lado de fora do estabelecimento. Ele se abismou com a incompetência do irmão em negociar um bom preço para a educação em leitura, pois percebeu que 1 moeda de ouro tratava-se de muito dinheiro. Ao mesmo tempo, ele sugeriu que o pequenino tentasse pedir auxílio para Raviel, que era um elfo e já sabia ler.

O retorno de Darial


 O paladino de Crizagom foi atirado às margens da floresta vestindo apenas suas calças. Suas armas, armaduras e bens que carregava consigo haviam sido tirados pelos elfos, que ao menos decidiram poupar-lhe a vida. Na madrugada e cansado, o humano caminhou pela noite de volta até a cidade de Rochaverde. Era fim da madrugada quando o paladino chegou ao quartel e encontrou-se com Dalan.

 O chefe da guarda já havia recebido a notícia de que a missão que ordenara havia fracassado. Os pequeninos e Bellum já haviam passado lá para comunicar o fato, mas ambos os grupos cogitavam que Darial estava morto. O paladino recebeu trajes dos guardas e, sem desistir, disse que iria conversar com o filho do lenhador.

 Ao chegar na residência de Virrã, Darial percebeu que não haviam guardas ao redor da casa. Ele conversou com o jovem filho do lenhador e percebeu a decepção no rosto dele ao saber que o pai havia morrido. Ele ainda conseguiu a localização das casas dos quatro lenhadores contratados por seu pai.

 Após deixar a casa, Darial decidiu fazer guarda no local. No entanto, o cansaço o venceu e ele acabou cochilando. Quando acordou, percebeu que o cavalo do filho de Virrã não estava mais lá. Ele encontrou os rastros e o seguiu.

 Os rastros que Darial seguiu levaram até a residência de um dos lenhadores. Ele escondeu-se no estábulo e aguardou movimento. Percebeu o filho de Virrã saindo do local e em seguida se mostrou, questionando o homem que ficara para trás. Ele era o lenhador que havia conseguido fugir dos elfos. A briga entre o paladino e o lenhador se estendeu do estábulo até a cozinha, dentro da casa do homem. Os dois causavam tumulto em casa, mas Darial, que era mais experiente, conseguiu extrair que o filho de Virrã estava com o artefato roubado.

O lenhador não parecia interessado em lutar até a morte. Darial assim saiu do local e partiu em perseguição ao filho de Virrã.

Ludgrim, Rochaverde e Floresta de Siltam, Saverieto, dia 8 do mês do Conflito do ano de 1501.

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