sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

(SP) 5.1 - As experiências de Iden

O pós missão


Thir estava em uma situação ruim. Ele havia conseguido livrar-se do monstro no fundo do esgoto, mas sua vida ainda corria risco. Para salvar-se, o anão agarrava-se contra a ladeira a beira do rio enquanto procurava um bom ponto de apoio para voltar para terra firme. Ele optou por tentar nadar até o outro lado do rio onde a ladeira era menor e ele conseguiria andar. Mesmo esgotado, o anão lançou mão de suas últimas forças para conseguir atravessar o rio e salvar-se.

Tendo atravessado a correnteza e salvado-se, o anão retornou até o templo de Crizagom. No entanto já era tarde e todos os seus companheiros já estavam descansando. Assim, o anão também resolveu repousar.

Thir contou para o grupo do ocorrido na manhã do dia seguinte. Ele foi até o curandeiro Monek ainda pela manhã para saber se ele conhecia a criatura que ele vira no subterrâneo. O humano disse que nunca viu algo assim. No entanto, antes de partir, Monek o alertou: "Veja a torre do mago Iden hoje a noite".

Enquanto isso, Tramp e Joseph foram procurar informações sobre trabalho na Taverna das Ruínas Perdidas. A cerveja não era barata, mas eles acabaram descobrindo que os donos do gladiador Mamute estão pagando uma alta quantia para quem desafiá-lo. Ele já venceu nove lutas e lhe foi prometido que se ele seria libertado se conseguisse superar dez. Embora o pagamento interessasse, o bardo e o guerreiro acharam pouco prudente aceitar uma proposta como essa e deixaram a taverna.

Thir, depois de retornar do templo de Maira, foi até um ferreiro para equipar-se. Ele encomendou uma série de armas, que seriam entregues em sete dias: um arco de guerra, uma espada e uma lança de aço, além de oito adagas. A noite já se aproximava quando todos reuniram-se no templo de Crizagom.

Assombração na torre do mago


Com discrição, o grupo foi até as proximidades da torre do mago Iden. Eles aproximaram-se por uma fazendas nas proximidades e ficaram em um milharal alto. De lá seria possível ver o que ocorria no alto da torre, graça a Agmaria cheia que brilhava no céu.

Os eventos que se sucederam foram perturbadores. O grupo presenciou um tentáculo gigante se erguer no alto da torre. Este tentáculo não aparentava estar preso a qualquer criatura ─ na verdade, ele parecia a criatura em si! ─ e parecia estar lutando contra outra coisa, possivelmente o mago.

O tentáculo realizou vários golpes e foi contra atacado com vários raios brilhantes, até que enfim ele foi cortado e caiu do alto da torre até o chão. Em pouco instantes, o grupo conseguiu ver a silhueta de algumas pessoas indo até o tentáculo morte e recolhê-lo para dentro da torre. Intrigados com o que viram, os aventureiros retornam para o templo de Crizagom.

O grupo ainda ouviu uma história de Cumérr ao falar sobre as torres do magos. Segundo a paladina, há boatos na cidade de que as três torres do magos, que já estavam lá quando a cidade foi fundada, foram uma configuração mágica quando vistas de cima e que o centro geométrico delas teria alguma propriedade especial. O grupo então apontou para onde encontraram a espada, mas a teoria não fechava: a espada fora encontrada longe do tal centro geométrico do triângulo quando considera-se as torres como vértices.

Brual, Eredra, dias 08 e 09 do Mês da Paixão do ano de 1500.

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